Na entrevista após o jogo que valeu o título brasileiro
ao Palmeiras pediram ao técnico Cuca que escolhesse o craque do campeonato.
“Só um?”, ele perguntou.
Para depois afirmar: “É do Palmeiras!”.
E escolher, sem escolher: “Difícil. Pode ser o Moisés, o
Dudu, o Gabriel Jesus, o Tchê Tchê, o Jaílson”.
Cuca tem razão.
Poderia ter ainda incluído o zagueiro Mina.
O que dá a medida do quanto o título palmeirente tem de
coletivo, fruto de elenco numeroso, equilibrado, seguro e valoroso.
Ao fim do Brasileirão, no domingo que vem, o Palmeiras
terá liderado 29 das 38 rodadas do campeonato.
Alguma dúvida sobre os méritos do Palmeiras?
Ah, sim, há quem tenha.
Gente que não sabe perder e que não liga por passar ridículo.
A 37ª e penúltima rodada, ao faltar ainda o jogo entre
Coritiba e Vitória, que deixa a torcida do Inter em suspense depois que Danilo
Fernandes com duas defesas espetaculares e Valdívia com um gol maravilhoso,
começado antes da intermediária colorada, garantiram o 1 a 0 ontem sobre o
Cruzeiro que viu Robinho e Ábila perderem dois gols incríveis, teve 20 gols e
quase 17 mil torcedores em média por jogo.
Isso porque se o Palmeiras bateu seu recorde em casa com
41 mil torcedores, Figueirense e Fluminense atraíram apenas 1.910 pagantes,
menos que América e Sport, que levaram, 2.139 testemunhas ao Horto.
Até o Arruda recebeu pouca gente: só 2.227 pessoas viram
o Santa Cruz golear os reservas do Grêmio — e Grafite marcar seu 13º gol, só um
a menos que Fred, líder na artilharia.
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