A primeira e mais importante conclusão da vitória de
Donald Trump foi a falência total das prévias eleitorais nos Estados Unidos.
Mais do que um clamoroso erro dos institutos de pesquisa está o vexame dado
pelos comentaristas da televisão, das emissoras de rádio e dos jornais, com
ênfase para os brasileiros, cópia escancarada dos americanos. No mundo inteiro
foi a mesma coisa: ninguém fez a previsão correta. Ou davam a vitoria
indiscutível de Hillary Clinton ou, pelo menos, um resultado apertado para o partido democrata. Jamais
números cravados do começo ao fim nos republicanos.
Perplexidade, incerteza, falta de visão? Despreparo ou
humilhação? Tanto faz. A verdade é que uma candidata tida como vitoriosa perdeu
o rumo e obrigou-se a reconhecer que Casa Branca, nunca mais.
O mundo só não acordou em crise porque não dormiu. Do Alaska à Terra do Fogo, a madrugada desse 9 de novembro terá sido de insônia ou de maciças doses de cafézinho, porque desde a abertura dos resultados da votação que todo mundo apavorou. Até aqui no Brasil, onde péssimas previsões começaram a ser feitas. Se o homem é doido ou se acertou com o sentimento do povo americano, tanto faz. Parece a mesma coisa. A diferença entre o colégio eleitoral e o voto individual foi mínima, mas não deixou dúvidas: Trump ganhou nas duas. Agora, precisa provar que prometeu o impossível ou o previsível.
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