Agência ANSA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta
uma das semanas mais difíceis desde que assumiu o cargo, em janeiro. O
republicano é acusado de ordenar que o ex-chefe do FBI James Comey
interrompesse as investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições de
2016.
Agora, o líder da Comissão de Supervisão da Câmara dos
Deputados, o também republicano Jason Chaffetz, pediu que o FBI entregue todos
os documentos e gravações entre Trump e Comey.
O ex-diretor do FBI, que
foi demitido há uma semana pelo próprio Trump, teria recebido uma ordem pessoal
em fevereiro do magnata para arquivar as investigações sobre a relação de
Michael Flynn, conselheiro para segurança nacional derrubado por um escândalo,
e Moscou.
O caso foi divulgado
pelo jornal The New York Times, segundo o qual Comey teria um memorando sobre o
pedido. Agora, Trump está isolado dentro do Partido Republicano, cuja a maioria
dos membros é contrário ao magnata. Analistas acreditam que este é um momento
crucial para o futuro da legenda política.
A possível interferência
da Rússia nas eleições dos EUA em 2016, com troca de informações sigilosas,
ataques de hackers e favorecimentos a Trump, tem sido investigada desde quando
Barack Obama ainda estava na Casa Branca.
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