terça-feira, 22 de agosto de 2017

ONDE ESTÁ O BRASIL?


Crônica do amanhecer

Hélcio Silva

(22 / 08 / 2017)

O horizonte fechou a cortina: não vejo o que tem além, nem para qual além serei levado!...

Abro bem os olhos e nada vejo, além do nada que se fecha em pano de fundo... O que há depois desse pano?

Assim estamos todos nós, onde ninguém sabe para onde vai o nosso Brasil...

Fechou-se o horizonte da nossa Pátria!

Jovens sem saber o que fazer: crianças sem Escola, principalmente!

Onde estás, Olavo Bilac, que não te vejo?

“Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.”

Este hino é tua letra, com música de Francisco Braga...

Nem sei se ainda falam disso nas escolas...

Dizem que foste (tu) - Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac - o príncipe dos poetas...

Cantei muito teu hino, na minha Escola!

Hoje, cá estou eu, à sombra do meu mamoeiro, neste quintal daqui de casa, sem saber o que cantar...,sentado neste mocho que trouxe de lá roça...

Lá Vem ele, o menino do jornal...

Recebo o exemplar de hoje, abro-o e leio:

- Um tal de Vicente, de lá do PT de São Paulo, amigo de Lula, relator da reforma política, cujo nome verdadeiro e completo de batismo é Vicente Cândido, teve o descaramento de afirmar que  o valor do “fundão” de R$3,6 bilhões retirados dos cofres públicos para custear campanhas eleitorais, “está em sintonia” com “grandes democracias”.

Mentiroso!...

Isso não é verdade. O Vicente tá querendo enganar o povo. Tá querendo enganar a gente. 

Essa bolada de R$3,6 bi a ser arrancada do Tesouro Nacional é mais dinheiro que a soma do custo das eleições na Alemanha, no México e nos Estados Unidos. 

O que Vicente disse é lorota para enganar o Brasil...

Esse “fundão” - segundo a leitura que faço neste jornal matinal - deve retirar dos cofres públicos R$11,2 bilhões a cada quatro anos. Nenhuma eleição no mundo vai custar tanto dinheiro.

Leio mais:

Nos EUA onde a eleição é a mais cara, nos dias de hoje, custa em média US$2,5 bilhões (R$7,9 bilhões) para eleger o presidente. Mas nenhum centavo sai dos cofres públicos. A eleição na Alemanha custa 450 milhões de euros (R$1,6 bilhão) por cada um dos quatro anos da legislatura. Só um terço é dinheiro público. No México, em 2015, a eleição custou US$558 milhões (R$1,7 bi), segundo o jornal El Universal, tudo pago com dinheiro público.

O horizonte fechou a cortina: não vejo o que tem além, nem para qual além serei levado!...
Abro bem os olhos e nada vejo, além do nada que se fecha em pano de fundo... O que há depois deste pano?

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