Jorge Oliveira
Barra de São Miguel, AL – Um grupo de intelectuais e
artistas de botequim do Rio de Janeiro, que durante muito tempo mamou nas tetas
da Lei Rouanet, junta-se agora para apoiar a corrupção promovendo reuniões para
protestar contra a revisão da condenação do Lula em Porto Alegre, no dia 24.
Como era de se esperar, uma manifestação como esta só poderia ocorrer no Rio
onde o Lula e a sua turma ajudaram Cabral & Companhia a chegar ao poder com
os votos desses exóticos eruditos. Os petistas, que organizam o manifesto tendo
à frente o sociólogo Emir Sader e a deputada Benedita da Silva, escolheram
teatros símbolos da resistência à ditadura para se insurgir contra os
desembargadores que vão analisar a sentença do Capo di tutti capi.
É lamentável que essa turma profane locais que antes
serviram de palco da luta contra os militares, onde se apresentavam artistas em
shows beneficentes para bancar a divulgação de manifestos – muitos rodados até
em mimeógrafos - para ajudar o movimento contra o regime. Agora, esses símbolos
da liberdade servem de palanque para os militantes petistas que defendem a
maior organização criminosa da história do país. Esses senhores e senhoras, que
se rotulam de intelectuais e artistas de vanguarda, reivindicam a volta da
dupla Lula/Dilma que quebrou o país e dilapidou o patrimônio público.
Muitos deles já figuram nas páginas policiais da Lava
Jato e outros foram presos por fraudar incentivo fiscal da Lei Rouanet. Lembro
que alguns estiveram numa manifestação contra o deputado Roberto Freire,
presidente do PPS, então Ministro da Cultura. Queriam pressioná-lo a não
investigar as mutretas do desvio de verba dos projetos da Lei Rouanet.
Receberam o troco à altura, botaram o rabinho entre as pernas e desapareceram
da solenidade para onde tinham ido numa ação solidária para evitar o
prosseguimento dos processos que corriam no MInC.
Os pseudointelectuais cariocas são os mesmos que nas
últimas décadas apoiaram a dobradinha PT/PMDB no Rio. Estiveram à frente das
campanhas de Sérgio Cabral e Pezão porque, adeptos do fanatismo lulista,
seguiam a orientação do seu guru. São responsáveis, portanto, pela falência
econômica do Rio e cúmplices do martírio de milhares de servidores públicos que
não recebem salários há mais de um ano. Alheios a esse espetáculo do flagelo
humano, eles agora anunciam apoio incondicional a Lula e a sua quadrilha, pois
consideram que o Capo é inocente e que a
justiça o persegue para tirá-lo da disputa presidencial.
O fanatismo não os deixa ver o mais óbvio dos óbvios:
Lula é o mentor da organização, condenado a mais de 9 anos de prisão, com mais
cinco processos nas costas. Não enxergam a gorda conta bancária do seu guru e
todas as evidencias de que ele e a sua trupe foram responsáveis pela maior
recessão econômica do país com mais de 14 milhões de desempregados. Não veem
que os presídios estão lotados de petistas, comprovadamente ladrões,
responsáveis pela bancarrota da Petrobrás até então uma das empresas mais
importantes do mundo. Ainda falam em golpe, quando todos sabem que a Dilma
faliu o país na administração mais desastrada desde o advento da
República.
Intelectuais de orelhas de livros, arrotam sabedoria e
conhecimento porque se autointitulam formuladores da inteligência brasileira.
Destrambelhados, permanecem na esquerda por vício ou por falta de conhecimento
de que o mundo mudou. Não raciocinam em defesa dos pobres, porque deles querem
distância. São incapazes de se revoltarem contra a fome, o desemprego, e as
injustiças sociais no Brasil, pois essas coisas não dão manchetes e nem
alimentam o ego desses pensadores tupiniquins. E, finalmente, têm horror a se
juntar ao povão para preservar o status quo. Por isso, as manifestações
acontecem sempre à beira mar na Zona Sul carioca.
O show que eles estão promovendo para pressionar o
Tribunal de Justiça de Porto Alegre nada mais é do que um espetáculo mambembe
da esquerda festiva para atrair novos adesistas a uma causa falsa, podre,
imoral e aética. O papelucho que vai emergir desse encontro dos pensadores da
humanidade não vale nada. O que vale, na verdade, é o que está escrito nos
autos. E o que está lá, apurado em
criteriosa investigação, é que o Lula organizou a maior corja de corruptos do
país e por esses atos criminosos será julgado mais uma vez.
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