VAIDOSA
Carlos Alberto Lima Coelho
Não eras uma rosa, símbolo da pureza do amor?
A Deusa dos jardins, que a todos embriagas com olor?
Deusa que se alimenta do orvalho das noites frias
E que para os casais transforma-se em harmonia?
Quantas brisas não te embalam dias e noites,
Deixando os cravos embevecidos de sentimentos.
Oh! Rosa, vaidosa, que com artimanhas vence
O tempo que passa registrando a sua história.
Rosa que, em princípio, não mostra o espinho,
Se deixa sugar, cede a sua essência, de forma mágica,
Para enriquecer o mel que adoça os lábios das Iracemas…
Rosa, que de repente, no planger dos meus dias,
Ferida, transforma o néctar dos encantos, em fel
Matando sentimentos, destruindo toda a alegria.
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