Carlos Henriques de Araújo
Escritor membro da UBE-PI
Ao completar mais um
aniversario, Parnaíba não tem muito a comemorar. Embora com uma nova “cara”
depois da reforma da praça da Graça, e da desgraça que assolou o Brasil nos
últimos dez anos, os parnaibanos continuam sem esperança de dias melhores, e
apreensivos com o que pode vir depois dessas eleições.
Não precisa ser gênio ou
vidente para concluir que nós, brasileiros só temos duas opções para decidir o
futuro do Brasil, num processo de eleição difícil, sujeito a fraudes e com
muito dinheiro de origem duvidosa e com pesquisas e notícias falsas.
A primeira seria continuarmos
com a politicagem de sempre, com as promessas de campanha que eles nunca
cumprem. Com o toma lá, dá cá. Com muita corrupção. Com nossos trilhões de
impostos pagos sendo desviados e mal-empregado. Com o desemprego, a violência,
a impunidade, e todas as formas de degradação social e desrespeito para com a
família e a religião. Com a divisão da população em ricos e pobres, pretos e
brancos, gays e héteros, machistas e feministas, defendida pela Esquerda dos
Comunista e simpatizantes, criadores do Foro de São Paulo, que apoiam as
ditaduras falidas da América Latina, principalmente a de Cuba e da Venezuela.
A outra opção seria eleger um presidente da
Direita Liberal e Democrática que defende um país com um só povo, sem divisões
de raça, de gênero, com uma distribuição de renda mais igualitária, onde a
família seja respeitada e a população tenha segurança, emprego, saúde,
transporte, moradia e principalmente educação, para ter oportunidade de crescer
por mérito e ter sua própria empresa.
Um presidente capaz de fazer
exatamente o contrário de tudo isso que tem sido feito nos últimos governos.
Com autoridade e independência para escolher seus ministros e assessores
competentes para fazer as reformas necessárias e administrar um projeto de
governo, e não de poder.
Voltando ao aniversário de
Parnaíba. Como não dá pra falar do futuro pois ele está dependendo de quem vier
governar o estado e o país, melhor então é falar do seu passado, mergulhando
nesse mar de saudades e recordações agradáveis.
Até pouco tempo atrás era
comum ouvir de algumas pessoas que Parnaíba era “a terra do já teve”. Em parte
era verdade. Parnaíba já teve muita coisa, foi um passado que nos deixa
orgulhosos.
Para se ter uma ideia do
estágio de desenvolvimento que Parnaíba alcançou naquela época, basta lembrar
que do Campo de Aviação (como era chamado o Aeroporto) saíam voos regulares da
Real Aerovias, para as principais cidades do Norte, Nordeste e parte do
Sudeste, depois teve mais duas companhias, a Paraense e a VARIG.
Do porto de Amarração, o navio
“Jozias Moraes” da família Moraes, dona de várias indústrias e comércios, com
filial no Rio de Janeiro, uma vez por mês zarpava para o Rio. Empresas como
Moraes S.A. importavam máquinas e equipamentos. A loja Celso Nunes S.A.
importava tratores e máquinas agrícolas. A Casa Inglesa vendia Jeep e Rural
Willys. O grupo Roland Jacob exportava cera de carnaúba, jaborandi e algodão. E
a loja Rosemary trazia as últimas novidades de Paris em artigos de cama, mesa,
decorações, roupas, joias e acessórios para as famílias parnaibanas.
Em comemoração de mais um
aniversário, quero transmitir meu afetuoso abraço a todos os conterrâneos, e
lembrar que outras passagens desse passado glorioso da nossa querida
Parnaíbinha de Nossa Senhora das Graças poderão ser revistas no meu livro “Sem
lenço, sem documento”. São momentos interessantes que estão guardados na
memória de todos nós parnaibanos.
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