Deflagrada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio
da 1a Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar e do Grupo de Atuação Especial no
Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil e Controladoria
Geral da União (CGU), a operação cumpriu mandados de prisão preventiva de
Gleydson de Jesus Gomes Araújo, Marcelo Antônio Muniz Medeiros, Raildson Diniz
Silva, Marben Costa Bezerra, Hilda Helena Rodrigues da Silva, Carlos Alex
Araújo Prazeres, Artur Costa Gomes, Peterson Brito Santos, Lucas do Nascimento
e Aislan Denny Barros Alves da Silva. Os acusados foram denunciados por lavagem
de dinheiro, organização criminosa e peculato.
INVESTIGAÇÃO
A primeira fase da Operação Cooperare aconteceu em 2016.
Durante as investigações, foi apurado que a COOPMAR, ao longo de três anos,
recebeu repasses de 17 prefeituras e também da Federação das Administrações
Municipais do Estado do Maranhão (Famem), da ordem de R$ 230 milhões.
Desse total, R$ 12.929.170,11 foram creditados pelo
Município de Paço do Lumiar.
Relatórios técnicos da Assessoria Técnica do Ministério
Público e da CGU constataram que a COOPMAR não possuía os requisitos
necessários para ser classificada como cooperativa de trabalho, funcionando, na
prática, como uma empresa privada.
Na época, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e
de bloqueio de bens, autorizados pela juíza Jaqueline Caracas, da 1ª Vara de
Paço do Lumiar.
Redação: CCOM-MPMA
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