Bom dia amigos e amigas!
Uma crônica para Mourão
Hélcio de Jesus
(09 / 01 / 2019)
O Mourão de lá é filho do general... E o general é vice
do Bolsonaro..., tudo em casa!
Reclamar o quê? Vivemos a República dos privilégios!
Assim é! E vem sendo, e faz um pedação de século!...
O Mourão de lá teve o filho promovido, e, com a promoção,
o salário triplicado.
O Mourão daqui foi zagueiro central do Moto Clube,
reserva de Santiago, que era o zagueirão titular motense, na década de 50...
Mas, quando o Mourão daqui entrava no lugar de Santiago (que
era melhor que Mourãozinho), o estádio Santa Izabel tremia, e a galera gritava:
Mourão!... rão...rão...rão!!!
O Mourão daqui entrava em campo sem salário triplicado...
Aliás, o Mourão daqui (como quase todos os jogadores do
Moto) trabalhava na Fábrica de Tecidos Santa Izabel, no canto da Fabril, que
era de propriedade do industrial Cesar Aboud, que era também dono do compo, dono
do Moto e do Santa Izabel Futebol Clube, que era outro time de futebol.
Cesar Aboud foi deputado estadual e governador do
Maranhão no período de 14 de março de 1951 a 18 de setembro de 1951.
Aliás, voltando ao futebol, a nossa cidade parava quando
jogavam Moto e Sampaio: era uma paixão doida, maluca!
O time base do Moto, na década de 50, era: Rui, Santiago e
Carapuçu (não lembro, no momento, a linha intermediária). O ataque era formado
de: Mosquito, Valentim, Galego, Zuza e Jaime...
O time do Sampaio era: Baltazar, Cido e Serejo; Reginaldo,
Gegeca e Decadela; Bodinho. Duó, Giovane, Albano e Zé Pequeno...
Quando Moto e Sampaio jogavam, até as águas dos mares se
agitavam.
Tinha gente acreditando que Iemanjá e Rei Sebastião não perdiam um
Moto x Sampaio. Sentavam-se juntos, no melhor lugar do estádio...

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