Gostei, e estou republicando aqui no blog para que mais pessoas tenham conhecimento dos fatos.
Veja e leia o artigo:
Cuidado com Mourão
IPOJUCA PONTES*
Vi a entrevista do falante general Mourão (feito
Vice-presidente da República pela generosa graça de Jair Bolsonaro) concedida
ao dissimulado Roberto D’ Ávila, agora na Globonews, emissora da esquerda
empenhada na tarefa diária de derrubar o Presidente eleito. (A “GN”, neste
sentido, consegue ser mais tendenciosa do que o desmoralizado Jornal Nacional,
da TV Globo).
De Roberto D’Ávila sabe-se o que ele é: cria do
sub-caudilho Leonel Brizola, o “engenheiro do caos”, que se fez vice-prefeito
puxa saco de Marcelo “Velho Barreiro” Alencar, “advogado de presos políticos”
nomeado prefeito do Rio de Janeiro quando governador do Estado tinha tal
prerrogativa)
Há pouco, na sua delação premiada à Polícia Federal,
Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula, garantiu que D’Ávila “atuou
como ‘laranja’ na arrecadação de dinheiro para “Lula, o Filho do Brasil”. O
filme, o mais caro do cinema nacional, custou cerca de R$ 40 milhões e foi um
tremendo fracasso. De público e crítica.
Ao contestar Palocci, D’Ávila disse: “Eu não fui laranja
nenhum, eu fui produtor do filme… fizemos a produção do filme e várias empresas
contribuíram”. De fato, o produtor do fracasso, que compara o criminoso Lula a
Jesus Cristo, foi o “meio mafioso” Luiz Carlos Barreto, com apoio da filha
Paula. Tudo traçado no Planalto, às vistas de Gilberto Carvalho, o poderoso
“seminarista” de Lula.
Na investigação da PF, descobriu-se que a produção da LCB
contou com a grana fácil de empreiteiras como OAS, Camargo Corrêa e a
Odebrecht. Escavando, a PF encontrou vários e-mails extraídos do computador de
Marcelo Odebrecht e o empreiteiro confirmou o repasse milionário ao filme.
Muito bem. Sabemos um pouco do entrevistador esquerdista.
Mas, e do general Mourão? A julgar pelo visto no programa de RD, trata-se de
uma figura que se comporta como um genuino profissional da “velha política”,
habilidoso em dar respostas fáceis em torno do já sabido – ou esperado. Por sua
vez, cortejando a mendacidade, a destilar na maciota a velha peçonha vermelha,
o repórter fofoqueiro se esmera na ambígua tarefa de expor o entrevistado como
um cara domesticável, quem sabe, no futuro, um quadro a ser cooptado.
No final, seguido o roteiro, RD, que a todo instante tratou
Mourão como “presidente”, indaga, malicioso, com cara de malandro bonachão, se
Mourão é “militar ou militarista” e, para demonstrar intimidade, pergunta se o
general “come alho”.
O general, que se disse “neófito” em política, riu feliz
por se acreditar um sujeito “boa praça”, longe do milico enquadrado como “linha
dura” na entrevista da “Central das Eleições”, da mesma Globonews, concedida
antes de Bolsonaro ser eleito. Na ocasião, Mourão, acuado pela patota à
esquerda, admitiu que um futuro governo, diante de ações anárquicas, poderia
desfechar um “autogolpe” sobre a nação. Ou seja, reeditar, conforme sugerido,
um novo Abril de 1964, coisa que o general, tirando onda de bom moço para fazer
figura diante da plateia (composta até por ex-sequestrador), amarelou e não
teve coragem de contestar e dizer que o movimento de 1964 foi, antes de tudo,
um contragolpe desfechado em cima da comunalha ávida de tomar o poder na marra
(vide a “Revolta dos Marinheiros” e o discurso de Jango para sargentos no
Automóvel Club), tal como ocorreu na Intentona de 35, quando os comunistas
invadiram o 3º Regimento de Infantaria, na Urca, e assassinaram oficiais
dormindo. Mas, cadê peito?
Antes de aprofundar as curiosas relações da mídia cabocla
com o ambicioso general, sempre vaidoso do tom azeviche do cabelo, vejamos
alguns dos seus pronunciamentos em busca dos holofotes, considerando a forçada
notoriedade política:
O general começou a forçar a barra ao invocar a estúpida
intenção de convocar “uma nova Constituinte” composta apenas por “notáveis” e
não por pessoas eleitas democraticamente.
A posteriori, enquanto Bolsonaro convalescia da facada do
agente esquerdista Adélio, o general, como o homem da pia, classificou o 13º
salário dos trabalhadores como uma “jabuticaba brasileira”, para repúdio da
população e do próprio Bolsonaro.
Em seguida, em plena campanha eleitoral, tal qual um
ginasiano genioso que assimila mal o que lê em breviários sociológicos,
pontificou que o brasileiro tem “a indolência dos indígenas, a herança do
privilégio dos ibero-americanos e a malandragem dos negros” – coisa que
atribui, cavilosamente, a Gilberto Freire, o Mestre de Apipucos que enfatizou o
papel invulgar da miscigenação entre índios, brancos e negros na formação
brasileira.
Aqui, uma nota: em data recente, Ancelmo Gois, conhecido
como o protegido “Ivan”, com carteirinha da KGB e tudo mais, informou no Globo
que Levy Fidelix, ex-publicitário e dono do PRTB (Partido Renovador Trabalhista
Brasileiro, ao qual o general filiou-se) oito vezes candidato derrotado a
cargos eletivos, e que já esteve ao lado de Collor, Marta Suplicy, Dilma Rousseff,
Aécio Neves etc. – é o “guru” de Mourão. Será? Bem, Levy é conhecido por idéias
abjetas e projetos estapafúrdios.
De todo modo, enquanto o Presidente Bolsonaro se encontra
em sedação hospitalar, o atrevido general sempre arranja um jeito de minar os valores
que norteiam as propostas do próprio governo. Querem ver? Ao comentar a decisão
da juíza em não permitir Lula sair da cadeia para ir ao velório do irmão, o
general esqueceu o vilão do “autogolpe” e fez baixar no terreiro o caboclo “Bom
Moço”. Disse: “É uma questão humanitária. Perder o irmão é sempre uma coisa
triste. Eu já perdi meu e sei como é, né?”.
É provável que o irmão de Mourão tenha sido um homem
decente. Mas Lula é chefe de quadrilha condenado duas vezes por corrupção e
lavagem de dinheiro, um abutre da política que levou o país à lama, um intrujão
vil cujo único propósito é tumultuar a vida nacional. De fato, Lula, quando
presidente, jamais compareceu a enterro ou missa dos outros irmãos. Por que
iria fazê-lo agora senão para bagunçar o coreto?
Vamos adiante: há pouco, por ocasião da tragédia de
Brumadinho, enquanto 130 técnicos israelenses especializados em operações de
resgate se empenhavam em localizar as vítimas da barragem rompida, deslocando
de Israel tecnologia pesada, o general interino recebeu no Palácio Planalto
representantes dos territórios palestinos ocupado por grupos terroristas (entre
eles, o Hamas e a Jirad Islâmica, que não admitem sequer a existência de
Israel) e garantiu que o governo não pensa em transferir a embaixada do Brasil
para Jerusalém – um compromisso de campanha assumido por Bolsonaro.
Pior: sempre azeitado pela mídia militante, ciente de que a
melhor maneira de sabotar o presidente eleito é acender os holofotes em cima da
discórdia, o boquirroto Mourão, em entrevista ao Globo, se manifesta favorável
ao aborto, mesmo sabendo que no Brasil é considerado crime. O vice-presidente,
assumindo postura “politicamente correta”, afronta a maioria da nação,
reconhecidamente cristã – e que elegeu Bolsonaro justamente por ser ele
contrário à prática do aborto.
Pra completar a obra, Mourão, anuncia que vai à China e se
diz favorável ao globalismo, instrumento incensado pela ONU terceiromundista
para destruir o conceito do Estado-nação e da soberania nacional, que Jair
Bolsonaro se empenha em manter e reconstruir.
Quanto à China, país comunista que o insuspeito Delfim Neto
afirma “ter comprado a África e agora compra o Brasil”, no momento reabilita o
maoísmo virulento pelas mãos do ditador de Xi Jinping, que restabeleceu o velho
neocolonialismo em inúmeros países africanos.
A situação do Brasil é delicada. Tem um Presidente que
convalesce num leito de hospital e um Vice que incorpora o papel presidencial
para sabotar a vontade nacional.
O mais incrível é que a população brasileira lutou
desesperadamente para colocar Jair Bolsonaro – um líder íntegro, honesto e
corajoso – no centro das decisões para nos ajudar a soterrar uma longa prática
socialista construída em cima da mentira, da infâmia e da sordidez.
De repente, saído do nada, aparece quem? Mourão!
PS – Vi numa entrevista de tevê Mourão chamando o atentado
do esquerdista Adélio de “acidente”. Estaríamos diante de um caso de Alta
Traição?
*Ipojuca Pontes é jornalista e escritor

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