Hélcio Silva
(22 / 02 / 2019)
São Luís nunca foi uma cidade inteligente, moderna,
planejada, criativa.
Perdeu o trem do futuro.
Os nossos administradores, por mais de meio século, foram
incompetentes.
Logo nos primeiros anos dos anos 50, a cidade enfrentou
muitas dificuldades, principalmente em virtude da greve de 51. A partir daí,
plantou-se a semente da paralisia: a cidade caminha, até hoje, com a mesma
inércia – arrastada.
A Câmara Municipal de São Luís, constituída de 11
vereadores, no biênio 1948 / 1949, foi uma das mais ilustres no conhecimento,
no saber, mas não lutou por uma cidade planejada. Como hoje, os vereadores daquela
época, mesmo sendo expoentes de grande saber, tinham, na sua maioria, profunda
obediência ao poderoso grupo político que dominava o Maranhão. Desta Câmara
Municipal do biênio 49 / 49, faziam parte: José de Matos Carvalho, Salomão
Fiquene, Urbano de Sousa Martins, Antônio Alexandre Baima, Newton de Barros Belo,
Artur de Sousa Vidal, Inácio Gomes, José Luís da Silva e Sousa, João Soriano
Cardoso, Lino Machado Filho e Jaime Pires Neves.
O Maranhão, em todos os recantos – da capital às cidades do
interior – respiravam o vitorinismo: Virorino era o rei, o cacique, o coronel
de todos... E São Luís era a capital do coronelismo vitorinista... Vitorino
dominava até o tribunal.
E São Luis cresceu assim...
E assim está, sob o domínio dos maus políticos...
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