terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Alma exilada - poesia de Auta de Souza

 

Alma exilada

(Auta de Souza)

 

Alma exilada da Mansão Divina,

Que choras no caminho tantas dores,

Não te afastes dos trilhos redentores

Em que cumpres estranha e dura sina...

 

Sorve em silêncio a taça de amargores

Que a ingratidão do mundo te destina,

Abençoando a prova que te ensina

A viver para o bem, por onde fores...

 

Eleva a Deus o coração contrito,

Contemplando entre as luzes do infinito

A morada celeste que te espera...

 

Ama, trabalha, crê, luta e porfia,

E encontrarás a paz de um novo dia

Onde a Vida é uma Eterna Primavera!

***

Auta de Souza – nasceu na cidade de Macaíba-RN, em 12-9-1876 e desencarnou em 07-2-1901. Deixou um livro: HORTO, Edição de 1900, prefaciado por Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Olavo Bilac).

Do livro Jardim de Estrelas, de Espíritos diversos, por Carlos A. Baccelli – Casa Editora Espírita “Pierre-Paul Didier – Votuporanga-SP, 1997.


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