terça-feira, 9 de abril de 2024

A verdade é o melhor contraveneno - artigo de Alex Pipkin, PhD


A verdade é o melhor contraveneno.

Alex Pipkin, PhD

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Semana sim, outra semana sim, a população brasileira é brindada com uma surpresa desagradável, para ser econômico. Factualmente, com descalabros e outras decisões kafkianas.

A bola da vez é a Petrobras. Surreal! À desfaçatez é tão ostensiva, que até mesmo parte do partido da situação, a ex-mídia, nem mais consegue “passar o pano”.

O resultado de políticas públicas populistas, que cabalmente já se mostraram desastrosas em um passado recente, e que agora foram “revitaminadas”, está mais uma vez conduzindo a nau tupiniquim ao desastre econômico e social.

Parte dos brasileiros não duvida disso. Alguns afetados pelo “nojinho” ao ex-presidente, têm se dado conta da incompetência, da mentira contumaz e do projeto de poder vermelho do desgoverno atual. Não é por acaso que a popularidade do comedor de “s” tem se mostrado tal qual a situação econômica verde-amarela.

Contudo, há dois seguimentos que são resistentes ao antibiótico da verdade frente a doença coletivista rubra.

Primeiro, dentro do povaréu incauto, existem os doentes sectários ideológicos. Aconteça o que acontecer, o viés de confirmação não os deixa enxergar um milímetro para além de suas crenças utópicas e destruidoras.

Se isso não bastasse, há algo muito mais perigoso neste vergonhoso contexto de tirania global.

Uma (des)elite, dona de uma “verdade própria”, de uma “democracia” que impõe aquilo que deve ser feito e seguido pelos seus súditos, do tipo “é para o seu bem”, suportada por uma classe de “intelectuais” doentes e/ou interesseiros, persiste avidamente apoiando o projeto de poder encarnado.

Claro, muitos desses “intelectuais” se sentem superiores aos reles mortais de Macunaíma. Eles se creem visionários, que por idealismo e/ou interesses, acabam por sucumbir ao transparente ilusionismo.

Na luta do bem contra o mal, toda essa turma se encobre sob o véu das “boas intenções” humanitárias e progressistas do pai dos pobres, na busca pela sonhada “justiça social”.

Todos aqueles que ousam ir de encontro aos seus desejos vis e suas pseudo-verdades de cunho social e econômico, são taxados de fascistas, autoritários, negacionistas; a lista é extensa.

Neste sentido, nada de novo no Reino podre da Bananalândia. Os “intelectuais” são cegos para as virtudes do sistema de economia de mercado. Aquele que, de forma voluntária e colaborativa, estabelece relacionamentos entre os indivíduos e os agentes econômicos. O sistema que respeita a autonomia individual do cidadão e, fundamentalmente, o genuíno Estado de Direito. Neste há, legitimamente, liberdade individual, econômica, cultural e religiosa.

Tais “intelectuais” são, por natureza, anti-capitalistas; para eles um sistema econômico do rolo compressor de criacinhas, jovens, adultos e idosos. Como idealistas e benevolentes, desprezam todos aqueles que têm como objetivo alcançar o lucro. Pouco importa se esse lucro é ou não utilizado para o aumento do bem comum. Manda a ideologia, eles obedecem.

A “novidade” é a de que algumas pessoas aparentam ter se curado da síndrome de Estocolmo.

Porém, as armas do sistema tirânico são extremamente poderosas. Mesmo que haja a erosão da narrativa do ex-presidente autoritário, homofóbico, misógino, etc. e tal, penso que somente uma completa decadência econômica possa ser capaz de trazer alguma alteração no deplorável mecanismo vermelho coletivista.

Resta-nos o que fazer?

Penso eu, enfaticamente, lutar pela verdade objetiva, pela fuga ao ilusionismo, pelo real pluralismo das ideias, e pelo respeito ao contraditório.

É aquilo que estou fazendo.


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