segunda-feira, 8 de abril de 2024

O poema MOÇO E VELHO, de Helcio Silva, visto pela visão poética de Mhario Lincoln

 

Atualíssimo, Helcio Silva, continua jovem em ideias, experiente em vivência.

Homenagem do Facetubes ao velho guerreiro, dono de um coração incomensurável.

07/04/2024

Por: Mhario Lincoln 

Fonte: Helcio Silva/ Mhario Lincoln

 

Mhario Lincoln & Helcio Silva

*Mhario Lincoln

Leia as atualizações do blog de Hélcio Silva, hoje. Acesse: https://blogdohelciosilva.blogspot.com/

Abaixo, revivendo um dos poemas do mestre Hélcio Silva

O poema de Helcio Silva, abaixo, reflete uma dualidade interessante entre juventude e a experiência de vida, explorando a natureza complexa e multifacetada da experiência humana. Através de uma linguagem simples, o poeta transmite uma profunda reflexão sobre a existência e a passagem do tempo. Leia:



MOÇO E VELHO

Helcio Silva

*** 

Eu sou moço

Sou semente de uma Vida

Que nasceu da Luz da Vida

Nas existências de muitas Vidas

De vidas que são Vividas

Eternas que serão Vidas

Eu sou moço

Eu sou velho!

Um velho moço

Ou um moço velho!

***

A primeira estrofe apresenta uma contraposição direta entre a juventude e a velhice, sugerindo que o 'eu lírico' dele possui características de ambas. Essa dualidade é, sem dúvida, uma representação simbólica da riqueza e diversidade da vida, na qual diferentes estágios coexistem e se entrelaçam.

Ao afirmar ser "semente de uma Vida" que nasceu da "Luz da Vida", o poeta evoca a ideia de continuidade e renovação. Essa noção de eternidade e ciclo de vida é reforçada pela frase "De vidas que são Vividas / Eternas que serão Vidas", expressando a crença na continuidade da alma, além do tempo presente.

Como diz Allan Kardec: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”. Sim, há explícita menção à continuidade da alma, na evolução das tríades incomensuráveis, que oportunizam o aperfeiçoamento de nossos erros e acertos, mediante a experiência, construindo nosso próprio destino.

Já na última estrofe, com a repetição "Eu sou moço / Eu sou velho!", o poeta diz-se "velho moço" ou um "moço velho", mesclando características de ambos os estágios da vida. No geral, o poema de Helcio Silva oferece uma reflexão profunda sobre o tempo, a dualidade da existência e a continuidade da vida, destacando, destarte, a importância de reconhecer a juventude e a velhice como elementos intrínsecos e complementares, transcendendo as limitações impostas pelo tempo.

Parabéns, amigo querido. Você é indispensável, quando o assunto é respeito, carinho e amizade.

Mhario Lincoln

Presidente da Academia Poética Brasileira.


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