Carlos Alberto Lima Coelho
Poema povoado de Saudades
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Era uma vez...
Era uma vez...
Ilusões povoavam o meu mundo
Muitas estórias, fantasias...
Era uma vez...
Encantamentos, tudo muito profundo.
Papai, mamãe, meus irmãos, muitos...
Nos amanheceres ao som das cornetas
No alertar dos homens das casernas
Ou no passar de ébrios menestréis
Era uma vez...
Vi olhares fiéis, de infinito pensar.
No respirar da brisa das manhãs
Vi surdir o clarão dos belos dias
E o brotar do amor, como pérola divina,
Que se transformaram em saudades
Era uma vez...
Sonhos que se tornaram realidade
Luzes, sons, imagens,
Completavam o meu prazer diário
Minha voz vagando no espaço
Minha imagem propagada
Para captação em receptores.
Ações em cena no primeiro ato
Do teatro da vida...
Descem as cortinas
Mas o espetáculo tem que continuar
No respirar das brisas das manhãs
No clarão dos belos dias!
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