sábado, 13 de julho de 2024

“Bicho D’água”

Sadi, o “Bicho D’água”

Homem chama e espírito responde

Texto do Limiar Espírita



09-10-2010


Bem-aventurados os que creem!

Infelizes os que duvidam, comprovando a pequenez de raciocínio lógico, que afasta a razão da compreensão.

Crer somente no que se vê é lembrar-se da passagem milenar do Evangelho na figura do Apóstolo Tomé , ao conferir pessoalmente as chagas de Jesus, quando este materializou-se para os discípulos.

A literatura brasileira é farta em abordar a presença de estudiosos, pesquisadores e cientistas de todo o mundo que deixaram seus escritos documentados, não só em numerosos trabalhos, como também nas Academias de Ciência em diversas partes do mundo, apresentando, comprovando e comentando os fatos.

Os que pensam compreender os fenômenos resultantes da paranormalidade, definem-nos como sendo fruto da mente fragilizada do agente causador. Acrescentam que os que têm esse “distúrbio” merecem muito mais atenção e cuidados médicos e psicológicos do que qualquer outra preocupação no sentido de conhecer a extensão e as qualidades dos dons manifestados, com vistas ao seu aproveitamento não só pessoal, mas em benefício da humanidade. Os fluidos magnéticos existem e estão por toda parte.

Não vemos dessa maneira e tampouco entendemos que os portadores dessas virtudes sejam desequilibrados, como sabemos, também, que essas qualidades não são repassadas pela consanguinidade e nem é privilégio de ninguém, pois que a família, como célula mais importante, poderá robustecer os valores, mas não imprimir marcas congênitas no espírito, que é independente do corpo.

Diz o ditado popular que ‘quanto mais se vive, mais se aprende’, o que não deixa de ser verdadeiro se a vida for observada atentamente.

Que falar deste registro procedente do Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Santo Ângelo, localizada a Noroeste e distante cerca de 500 Km da Capital Porto Alegre?

Um catador de papel, de nome Sadi Carvalho Gomes, guarda consigo um desses dons divinos que é empregado em auxílio dos semelhantes e sempre em casos trágicos.

Conhecido na sua cidade e região pelo apelido de “Bicho D’água”, Sadi sempre é chamado para intervir em casos de busca de afogamento, mergulhando e localizando o corpo da pessoa no ponto exato em que se encontra no rio.

Foi aos doze anos que descobriu esse dom. “O rádio estava anunciando às dez horas da manhã que tinha desaparecido uma pessoa que havia se atirado de cima da ponte”, diz Sadi que estava nadando no rio que tem doze metros de profundidade, quando uma voz lhe falou: “Tu vá!”. Ele colocou a cabeça dentro da água e a voz repetiu “Tu vá”.

Preocupado com o chamamento do invisível, olhou para os lados mas não havia ninguém. Quando mergulhava a cabeça, aquela voz de novo: “Mas eu te disse, tu vá!”, mas Sadi não enxergava nada.

Quando saiu da água para se recolher, uma senhora lhe passou a notícia, contando o acontecido, no que Sadi lhe disse: “Eu já sabia”.

Quando é chamado, conversa com a família para saber o nome, a idade e o peso, além de pedir duas ou três velas. Ele acende as velas e as coloca sobre algo que flutue nas águas do local onde ocorreu o afogamento. “Quando eu largo as velas dentro da água, eu chamo aquele ente querido que foi tragado, uma vela apaga e a outra segue acesa”. Segundo Sadi, onde a vela se apaga é o local em que ocorreu o afogamento. Quando a vela apagada volta a acender-se, sozinha, na vasilha que está no rio significa que ali está o corpo. “É só mergulhar”, diz o Bicho D’água.

Consta que até agora mais de 80 corpos foram localizados por Sadi Carvalho, cuja técnica empregada nas buscas não justifica, aos olhos comuns, o resultado que se conhece e que é atestado não só pelas dezenas de famílias que foram atendidas, mas também pelas autoridades dos municípios circunvizinhos que reconhecem o seu valor.

Sadi não cobra nada pelo que faz; só quer ajudar e sente-se feliz quando pode fazê-lo.

Ao ser perguntado se é milagre, responde: “Quem faz o milagre é Ele! Eu só faço o trabalho”.

Crianças na mais tenra idade, jovens e adultos já tiveram seus corpos resgatados pelo Bicho D’água, que mergulha apenas de calção, sem qualquer outro recurso ou equipamento que o auxilie, permanecendo debaixo d’água até três minutos e meio sem respirar.

Emprega a força física e espiritual, e responde ao ser questionado sobre seus apetrechos:

– “Só uso o equipamento que Deus me deu: A coragem e a vontade de trabalhar!”.

No ano de 2008, um militar do Corpo de Bombeiros da cidade de Santo Ângelo-RS precisou dos trabalhos do Bicho D’água. Seu primo havia sido vítima de afogamento no rio Ijuizinho, naquela localidade.

Estava difícil a localização do corpo, já que o rio é caudaloso e com leito irregular, pois em alguns trechos a profundidade é de um a dois metros e, em seguida, passa para oito ou dez, com suas águas perigosas e muitas pedras.

Bicho D’água foi acionado e procedeu de acordo com o que sempre fez: acendeu duas velas e as colocou sobre um pedaço de isopor, chamando o procurado pelo nome. Ao se apagar uma das velas, o lugar de afogamento foi conhecido, mas não parou por aí; as velas continuaram descendo o rio, uma apagada e outra acesa, até cerca de 8 Km adiante do ponto em que ocorreu o acidente. Nesse local, a vela apagada acendeu-se, sozinha: era onde o corpo estava.

Conheça Sadi Carvalho Gomes


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