segunda-feira, 15 de julho de 2024

Minha flecha é da cor das matas!


Uoi!... Faz tempo...

Minha flecha é da cor das matas!

Uma crônica sem nome...

Coroatá que te quero!

A luta do vaqueiro da mudança

Sou índio de lá!

(15/ 07 / 2024)

 *****

Acordei tarde,

Não muito tarde como pensas,

E neste amanhecer, comecei a caminhar,

Pelas ruas de Coroatá...

Comecei a caminhar...

Caminhadas longas,

Caminhando sem parar...

*****

Vi o Cesar,

Amigo de lá, que não via... fazia um bom tempo...

Muito tempo sem ver o Cesar.

Vereador Cesar caminhava também...,aos passos largos!

Sem o trator do murad...

E sem os bondes do amovelar...

O Cesar segue o cavalo do vaqueiro, pelas poeiras da mudança...

O Cesar agora...

Mais vivo e bem maneiro...

Como fosse um bom mineiro...

Acertou com o vaqueiro...

***** 

Não vejo e nem vi o Rômulo,

Nos caminhos da estrada... que caminho,

Meu amigo que foi prefeito,

Com ajuda do Murad...

Mas que hoje não irá se amurad, nem se amovelar...

E pelos ventos de bom cheiro,

Ele navega na turma do vaqueiro...

*****

Antes dessa eleição,

Visitarei Pau de Estopa,

E  passarei por Conceição...

Vou comprar terras em Pau de Estopa!

E, depois da vitória, seja lá de quem for,... a cidade muda de roupa...

Quase todos os trovões mudarão de fraque...

Só o Ricardo ficará fora do poder, sem grande destaque, no limbo com o amovelar...

*****

Continuo viajando calado, por veredas e caminhos...

Seguindo o estrondo dos trovões, não mais fortes como dantes..., apenas pequenas espoletas que nem meus ouvidos ouvem...

Não mais vejo o poder do Ricardo..., agora sem aquela força de quando era o dono do trator!

*****

Mas se o Vitão fosse vivo - penso, cá comigo - estaria também ao lado do vaqueiro..., o Edimar Franco de quem dizem ser o vaqueiro da mudança!

*****

De flechas voando vivo entre os siderais do tempo...

Vejo-me voando, além das nuvens,  entre os tempos, neste mar sideral sem tempo, seguido um tempo, que nem sei que tempo é!...

Por poeira cósmica..., vou caminhando!  

Vejo as correntezas dos murads e dos amovelares sem rumo..., agonizantes!

Paro no espaço e sento na cadeira do vento... e pergunto aos mentores iluminados do céu: quais os motivos que levaram Murad e Amovelar a essa estranha aliança política?

*****

Esta é uma crônica diferente, de quem já viveu na cidade, de quem morou por lá... e gostou!

Porém, não há como negar-se a luta do Ricardo pelas coisas boas que fez, notadamente quando solucionou o grave problema da falta de água na cidade. Era um desespero em Coroatá. Ricardo rompeu com Roseana! Roupeu com o governo do Estado! Rasgou o contrato que Coroatá tinha com a Caema... Criou no município um serviço autônomo de água e saneamento, e deu de presente ao povo de Coroatá.

Eu estava lá, naquela época difícil...


Hoje, o maior pecado de Ricardo contra ele mesmo e contra Coroatá é essa aliança com o Amovelar... Uma vergonha!... Um escândalo político!

Amovelar, tempos de atraso em Coroatá... E Ricardo sabe e sabia disso, pois ele mesmo chegou a denunciar.

Seria preferivel estar só, do que mal acompanhado!

*****

Eu sou o Cavilda...

Tenho bons amigos em Coroatá...

Sou filho daquelas terras... Daquelas matas!

Sou índio guerreiro das matas de Conceição...

Sou guerreiro!... Minha flecha é da cor das matas!

Nascido e vivido nos bons tempo do século XVII...

Uoi...!

Faz tempo...

Meu nome é Cavilda - guereiro das matas!

Faz tempo que não vou a Coroatá... hoje, 26 anos que lá não vou...

Bom dia, Coroatá!

(Nota do blog... o texto é uma mistura de realidade, ficção e humor; porém em cima de verdades).

Deus permita que os vencedores das próximas eleições em Coroatá pensem apenas no desenvolvimento da cidade, para bem do povo de lá.

Vou agora voltar aos tempos do século XVII, quando por aqui passei...

Perdão, pelo estilo da crônica...

Até mais ver!

Voltarei!


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