sábado, 10 de agosto de 2024

Não deixemos que se percam as boas sementes - texto/crônica do Momento Espírita de hoje


Não deixemos que se percam as boas sementes

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Todos somos instrumentos do Criador no socorro àqueles que padecem. Vivendo na Terra, constituímos uma grande família e nos compete nos auxiliarmos mutuamente.

Dotados de livre-arbítrio, que é a capacidade de decidir livremente nossos caminhos, estamos destinados à perfeição e à felicidade desde que saímos das mãos divinas.

É por isso que, todos os dias, temos renovada a oportunidade de fazer o bem, onde nos encontremos.

Para isso, algumas virtudes são como sementes preciosas, que devemos preservar, com a rega e o cultivo diários, para frutificarem e jamais perecerem nos espinheiros da indiferença.

Essas virtudes são o otimismo, a esperança, a alegria, a fé e a caridade.

Cabe-nos, dessa maneira, reconhecer o terreno necessitado de cuidados e identificar a virtude mais apropriada para protegê-lo da seca, da tormenta e do granizo destruidor.

Se acionarmos a virtude do otimismo poderemos proteger da amargura os que dividem conosco o recinto familiar, os bancos escolares, o ambiente de trabalho, os tantos espaços da sociedade.

Confrontando o pessimismo com uma atitude firme, mas compassiva, evitamos que a erva daninha do mal sufoque a flor tenra com os frutos amargos da melancolia.

Por sua vez, a esperança adoça a vida e luariza a fé.

Portadora de bálsamo que consola a alma, suaviza os ásperos dias daqueles que sofrem e coloca remédio salutar nas chagas do desânimo.

A virtude da alegria dissipa os ventos da tristeza e da incompreensão.

Une corações destoantes, aproximando pontos de vista e minimizando as vibrações negativas da desconfiança e da discórdia, venenos que infestam as relações do cotidiano.

Do mesmo modo, a fé, ao encontrar a colheita do desespero nas adversidades do dia a dia, é o pilar que sustenta o edifício da esperança.

Se primarmos por seu cultivo, nos canteiros do mundo, serviremos de exemplo para os que nos cercam.

E a caridade, como fonte que se oferece para dessedentar o campo dos corações em provação, sintetiza as demais virtudes, pois ela é, ao mesmo tempo, estimuladora da alegria, do otimismo, da esperança e da fé.

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Sejamos fiéis servidores e bons instrumentos da Providência Divina, assumindo a responsabilidade de não permitir que se perca qualquer semente que Deus nos oferece para o cultivo sábio e promissor.

A vida é um constante semear e colher na lavoura das provações e do aprendizado, conduzindo-nos pelos caminhos das existências corporais sucessivas, crescendo de contínuo, melhorando-nos a cada passo.

Estarmos atentos para descobrir se o irmão ao nosso lado enfrenta as agruras da desesperança, no torrão das provações a que fomos chamados, é virtude nobre que pouco nos custa e traz recompensas de felicidade ao próprio coração.

Cultivemos o otimismo, a esperança, a alegria, a fé e a caridade como sementes benéficas para os corações que peregrinam pela vinha terrena, a fim de que a vida, para todos, se faça de menos agruras e melhores resultados.

Redação do Momento Espírita
Em 10.8.2024


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