sábado, 17 de agosto de 2024

Boa leitura de um belo texto de Alex Pipkin, prefessor e PhD em administração de empresa


Artigo/texto de Alex Pipkin, professor e PhD em administração de empresa



Alex Pipkin, PhD

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O processo civilizacional, que se baseia nos valores judaicos-cristãos, não percorre uma linha reta, e/ou é orgânico e inevitável.

Claro que não! Prova disso, é que entendo que, atualmente, estamos dando grandes passos para trás.

Refiro-me a um contexto mundial e, sem dúvidas, em terras menos amadurecidas, tais como ás verde-amarelas.

Como minha preocupação com a opinião “dos outros” tangencia o zero, na terra da injustiça, da impunidade e da corrupção, afirmo que o motor da marcha ré, é ainda mais potente.

Que me desculpem meus amigos bolsonaristas, e meus amigos e inimigos lulistas, mas não precisamos de - e devemos descartar - mitos e/ou messiânicos “pais dos pobres”.

Abaixo estatistas enrustidos e/ou socialistas escrachados. A conversa fiada entre direita e esquerda perdeu seu prazo de validade.

Desnecessário ter um Q.I. avantajado para realizar que a chave para o incremento de oportunidades para todos, e a consequente redução da pobreza, da geração de empregos, de renda e de prosperidade, está no crescimento econômico a longo prazo.

Como esse acontece? Não por decreto! Basta revisitar a história econômica.

Quando os indivíduos são incentivados e livres para perseguirem seus objetivos individuais, num ambiente de genuíno Estado de Direito - evidente que na contramão da presente (in)justiça tupiniquim -, com um governo limitado e, precisamente, com respeito aos direitos de propriedade, e a liderança da economia pelo setor privado. Parece singelo, mas notadamente não é!

O populismo de esquerda e/ou de direita é o veneno que infecta e mata a - quase - todos.

A narrativa do monopólio da “preocupação pelo povo” desta esquerda maldita ainda encanta o coração e a mente de brasileiros desesperados e incautos, assim como me faz um tinto honesto.

Não há outra efetiva arma contra a pobreza, a garantia das liberdades e dos direitos civis, que a do crescimento econômico, aquele que é deixado se espraiar para todos.

Porém, o populismo de esquerda e/ou de direita, antiliberal, baseado no pensamento e ação tribal, emperra, não só o crescimento, como também o livre pensamento.

Os jovens de hoje, na maioria, foram psicologicamente lobotomizados, deixando de se tornarem responsáveis por suas próprias vidas. A ironia é que eles não se responsabilizam por si mesmos, mas se creem responsáveis pelo estado da humanidade.

Faz parte da cartilha vermelha a suposta luta contra a opressão, evidentemente, oprimindo!

Quanto mais divisão social houver, baseada na “superioridade moral”, maiores serão as oportunidades para a manipulação e o domínio. Simples assim.

A narrativa falaciosa da luta pelos direitos humanos não passa de um engodo, que vem com uma linda embalagem, revestindo a nefasta política identitária, calcada nas badaladas e insuportáveis causas de raça e gênero.

Nunca antes na história - mundial - e desta republiqueta, ficou tão transparente a ideologização dos direitos humanos, após o massacre de terroristas assassinos do Hamas ao povo israelense. Defendam-se os grupos minoritários, exceto os judeus, aquele povo “que conspira e oprime os mais necessitados”.

E a luta pela justiça racial, então? Advogue-se pelos negros, exceto os negros - fascistas - de direita.

O culto militante, dos discursos hipnóticos de sectários ideológicos, dos pregadores da “tolerância”, agora, abertamente, deseja queimar os hereges que discordam dos ideólogos de raça e gênero, em praça pública, hoje transformada em redes sociais.

Aparentava que se tinha avançado grandemente contra o racismo e os preconceitos, mesmo com injustiças ainda existentes. Pois eles, trivialmente, emponderaram-se, e saíram do armário!

Desafortunadamente andamos rapidamente para trás.

A razão é singela. A guerra ideológica atingiu seu ápice, desmascarando o fundamental foco na preocupação com os direitos civis de pessoas, sejam essas negras, brancas, asiáticas, judeus, muçulmanos, héteros, gays… enfim.

Os populistas, à esquerda ou à direita, apologistas de uma verdadeira limpeza étnica “estão no poder”.

A cada dia que passa se desgastam mais e mais os valores da liberdade, do crescimento econômico irradiador de prosperidade, da civilidade democrática e da genuína tolerância.

Mitos e salvadores da pátria prometem o inalcançável.

Praticam o grotesco, corrompendo os valores e a verdade, e prometendo o utopismo que extirpa os reais ganhos civilizatórios alcançados.

Populismo e utopia são irmãos siameses, e esses parceiros parecem ser, tristemente, insuperáveis.

Fonte - Facebook


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