quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A genialidade que aplaudimos - texto/crônica do Momento Espírita de hoje

 

A genialidade que aplaudimos

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Quando alguém é convidado para uma palestra, coordenação de atividade ou treinamento, em cima da hora e diz que precisa se preparar, é comum ouvir: Você não precisa disso. Você tira de letra.

Esquecem os que assim se manifestam que ninguém nasce pronto. Nem aqueles a quem chamamos gênios.

Eles são movidos pela paixão, um fogo interior pelo campo de seu interesse: arte, ciência ou qualquer outra área do conhecimento humano.

Trazem a vocação latente, o pendor, mas se dedicam de corpo e alma àquilo que amam. Investem tempo, energia e recursos incessantes, o que os leva a superar desafios e alcançar feitos extraordinários.

O seu caminho nem sempre é fácil. Por vezes, precisam enfrentar obstáculos e até fracassos. No entanto, não se intimidam e tudo enfrentam como oportunidade de crescimento.

É isso que lhes garante o sucesso, o aplauso do mundo.

Em concerto recente, tivemos a oportunidade de assistir à performance impecável de um violinista.

Duas mil pessoas em pé não se cansavam de aplaudir e reprisar aplausos.

Apenas dezenove anos tem o jovem. E as exclamações eram constantes: Um gênio.

Sim, um gênio que começou a estudar violino aos cinco anos de idade e aos sete tocava na orquestra. E estuda até hoje, sob tutela de mestra consagrada.

Ganhador de inúmeros prêmios, ele está na lista dos trinta antes dos trinta anos, da mais conceituada revista de negócios e economia, a Forbes Brasil.

Um exímio artista com lugar reservado em seleta Academia de Artes nacional.

Sua grande lição: persistência, estudo, dedicação.

Persistência é a capacidade de continuar nos esforçando para alcançarmos uma meta pretendida.

Assim, o escritor alimenta a sua mente, o seu intelecto de contínuo. Com isso, a sua criatividade encontra farto material para se expandir.

O estudo exercita o cérebro, fortalece a memória, a capacidade de concentração e o raciocínio.

Amplia a nossa visão de mundo, nos levando a explorar diferentes culturas, épocas e áreas do conhecimento. E nos estimula a irmos sempre mais longe, a desejarmos saber mais, investigar além.

A dedicação é essa força de vontade atuante, a crença em nossa capacidade de superar obstáculos, de conquistarmos o que idealizamos.

Bem afirmou Thomas Edison que gênio é um por cento de genialidade e noventa e nove por cento de transpiração.

O famoso inventor americano demonstrou sua incrível produtividade e capacidade de trabalho, registrando mais de mil contribuições revolucionárias, entre elas a lâmpada incandescente e o fonógrafo.

Dessa maneira, quando nos extasiarmos pela oratória de alguém, pensemos quantas horas foram dedicadas ao estudo, à reflexão.

Quanto terá se esmerado em aulas para melhorar a sua dicção, a inflexão de sua voz.

Quando aplaudirmos um bailarino, lembremos quantos anos precisou para alcançar o virtuosismo que demonstra, a leveza dos gestos e a elasticidade do corpo.

O domínio técnico impecável com precisão dos movimentos, execução dos passos e expressividade na coreografia.

Gênios. Virtuoses. Seres dedicados, perseverantes.

Aplaudamos seus esforços. Aprendamos com eles.

Redação do Momento Espírita, com detalhes da vida do violinista Guido Santana.
Em 19.9.2024


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