segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

As escolhas que fazemos - texto/crônica do Momento Espírita de hoje



As escolhas que fazemos

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Nascida em Nova Iorque, Eleanor casou-se com o político em ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu-se completamente no serviço público.

Quando chegaram à Casa Branca, em 1933, como presidente e primeira-dama, ela estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social.

Ao continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas, defendeu direitos iguais para mulheres, para os afro-americanos, para os trabalhadores da era da depressão, levando inspiração e atenção às suas causas.

Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando, em 1939, foi negado à cantora negra o uso da sala da Constituição de Washington, devido à sua raça.

Eleanor assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando uma imagem duradoura e inspiradora de valentia e direitos humanos.

Em 1946, Roosevelt foi nomeada delegada das Nações Unidas, pelo presidente Harry Truman, sucessor de Franklin Roosevelt.

Foi a força impulsora na criação da Carta de Liberdades, em 1948, que sempre será seu grande legado: a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Denominada primeira-dama do mundo pelo presidente Truman, trabalhou até ao final da sua vida para conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração.

"Encontramo-nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como na vida da Humanidade.

Esta Declaração pode converter-se na Magna Carta Internacional para todos os homens em todos os lugares." - afirmou.

Recomendava ela:"Faça o que no seu coração achar que é correto - desde que será criticado de qualquer forma."

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Somos todos filhos de Deus, criados para o crescimento intelectual e moral.

Desde nosso nascimento, como Espíritos, o Pai de amor, bondade e justiça nos concedeu o livre-arbítrio para que em tudo o que fizéssemos, nos servíssemos da nossa liberdade de escolha.

Apenas estabeleceu ele uma lei soberana que rege nossa caminhada: a lei de causa e efeito.

Logo, somos livres em nossas escolhas, mas responsáveis por tudo o que fizermos. Exatamente como o agricultor que colhe o que planta, em seu imenso campo.

Quando nossas escolhas forem construtivas, produtivas para nós e para a Humanidade, a recompensa virá em forma de realização interior.

Quando, porém, nossas escolhas nos direcionarem para o despenhadeiro moral, a consciência nos exigirá uma reconstrução digna.

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Eleanor Roosevelt disse:

A liberdade faz uma exigência enorme a cada ser humano. Com a liberdade vem a responsabilidade.

Para a pessoa que está relutante em crescer, para a pessoa que não quer carregar seu próprio fardo, esta é uma perspectiva assustadora.

Pensemos nisso e nos sirvamos dessa extraordinária possibilidade de escolher o que desejamos para nossas vidas, hoje e no amanhã.

Disso depende nossa felicidade nesta vida e no futuro como Espíritos imortais que somos.

Redação do Momento Espírita, com base em biografia de Eleanor Roosevelt.
Em 27.1.2025.


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