sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Bomba nuclear - artigo do escritor Gilberto Simões Pires


Bomba nuclear



Gilberto Simões Pires


BOMBA

Todos os dias me deparo com uma ou mais publicações postadas nas redes sociais por brasileiros pra lá de -ESPERANÇOSOS-, cujos conteúdos (imagens, áudios ou textos) iniciam com a palavra-BOMBA-, em -LETRAS GARRAFAIS-, dando conta de que, enfim, a TIRANIA IMPOSTA PELO STF, notadamente pelo detestável ministro Alexandre de Moraes, está muito próxima do fim. 

CANETADA

Pois, para desespero geral, praticamente no mesmo momento em que as pretensas e ilusórias -BOMBAS- são anunciadas, algum ministro do STF entra em cena e, com uma simples canetada, acaba de vez com eventuais e/ou fantasiosas pretensões de que davam a entender que a tal TIRANIA- estaria, enfim, com os dias contados. 

BOMBA TIRÂNICA

Na semana passada, por exemplo, o ministro Dias Toffoli, com a CONCORDÂNCIA SILENCIOSA dos demais ministros, respondeu aos tolos ESPERANÇOSOS com uma outra BOMBA TIRÂNICA, ao DECLARAR -NULOS- TODOS OS ATOS CONTRA O EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI, que sob juramento se declarou RÉU CONFESSO nos CRIMES RELACIONADOS À OPERAÇÃO LAVA JATO.  

MANDA E DESMANDA

Enquanto o STF deixa claro que MANDA E DESMANDA NO BRASIL, o PODER EXECUTIVO, sob o comando de Lula, segue firme na TAREFA DE DESTRUIÇÃO DO PAÍS, desta vez usando uma BOMBA -verdadeiramente -NUCLEAR-. 

Vejam, por exemplo, o bestial caso da USINA NUCLEAR ANGRA 3, que segundo estudo do BNDES, para finalização da usina (seriam necessários mais CINCO ANOS DE OBRAS) seriam necessários R$23 BILHÕES em investimentos, além dos R$12 BILHÕES já aplicados até o momento. Mais: o BNDES informa que a decisão de ABANDONAR a OBRA teria um custo de R$21 BILHÕES, incluindo despesas com rescisões de contratos, desmobilização de canteiro, devolução de benefícios fiscais e penalidades pelo cancelamento de financiamentos incentivados.

Como se percebe, o governo Lula, é isso: NÃO TEM 23 BILHÕES PARA TERMINAR A OBRA E NÃO TEM R$ 21 BILHÕES PARA ABANDONAR A OBRA. Pode?


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