domingo, 13 de julho de 2025

UM DEDO DE PROSA II - Por Zé Carlos Gonçalves


UM DEDO DE PROSA II

Por Zé Carlos Gonçalves



Retornando a este "cantinho", a alegria me invade, ao me permitir trazer, para nosso deleite, "o minino Manezinho", que despertou abençoado, no berço Romana, por São João Batista, para vir atestar que "Deus está conosco", com desmedido otimismo e afeto, com desmedida descontração e bom humor. E, com certeza, como se diz na Baixada, foi, e é , "um azougue!" Um "muleque malino", no bom sentido, a fazer abalar o Porto da Raposa.

Porto, que não lhe é despedida nem desenlace. Muito pelo contrário, que finca e lhe amarra "o umbigo" no chão rachado da nossa querida Baixada e o dota de coragem e valentia, para velejar as asas do vento e cavalgar o indomável Boqueirão, nas teimosias das teimosas Maria do Rosário, Santa Teresa, Proteção de São José, Ribamar, Fátima, Nova Estrela, Imperatriz (...)

Porto materno, a ofertar o seu filho amado aos tambores longuínquos, ecoantes dentro da noite morosa, a embalar a Ilha, povoada de lendas e mistérios.

Porto, mais chegada que partida, a ungir no Cordão de São Gonçalo o responsável maior pelo mais importante acontecimento na comunidade acadêmica do Maranhão, dos últimos tempos, com "Os Diálogos Baixadeiros". E, a concordância no plural ainda é pouca, ante a grandeza de tal feito, para quem alimenta a fome de saber e a distribui aos seus pupilos, como o mais responsável dos mestres, como o mais amoroso dos pais.

Porto, bendito Porto bendito, que dormita a suspirar pela presença do filho amado, solta ao mundo Manoel de Jesus Barros Martins, para se firmar na baixadeira constelação como uma de suas mais cintilantes estrelas!

Zé Carlos Gonçalves


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