Ontem foi um dia histórico. Era o povo abraçando o povo. Era um ambiente de vibração pedindo mudanças, num grito só de "Fora Dilma". É o povo brasileiro - minha gente - clamando por mudanças, gritando pelo fim da corrupção, da roubalheira, do "toma-lá-dá-cá". E era um coral de anjos do céu dizendo amém, porque todos os anjos do céu querem um Brasil melhor, um povo feliz. Um Brasil caminhando para o progresso, para o desenvolvimento. Um Brasil investindo na Educação!... Um Brasil sem corrupção!
As redes sociais fortaleceram a luta, por onde também milhões de brasileiros se manifestaram. O mundo despertou pelo grito de mudança que o Brasil quer e deseja: Impeachment Já, Fora Dilma!
UM MAR DE GENTE, PRA MUDAR DE PRESIDENTE...
Lembram disso? Foi o grito de guerra da campanha das
“Diretas Já”, quando uma geração inteira foi às ruas exigir o fim da ditadura e
o direito ao voto, a anistia, o fim das polícias políticas, da tortura, dos
atos institucionais: “Um mar de gente pra votar pra presidente”. E, entendam,
agora é um mar de gente para MUDAR e não TROCAR de presidente. Não se trata de
substituir a corrupção pela corrupção.
Neste domingo, nas capitais, o Brasil que saiu às ruas e o
Brasil que ficou em casa gritaram seu protesto contra a corrupção, pela saída
da presidente Dilma do governo e do Partido dos Trabalhadores do poder.
Protesto em SP fica marcado como um dos maiores dos últimos
tempos
O domingo (15) foi de protestos, no Brasil todo. Um dia que
vai entrar para a história. Pelo menos, 2 milhões de pessoas foram às ruas
contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff e, felizmente, as
manifestações foram pacíficas em quase todas as cidades.
O maior ato foi em São Paulo, que viu uma das maiores
manifestações públicas dos últimos tempos na Avenida Paulista e arredores.
O verde e o amarelo predominaram na avenida símbolo de São
Paulo. As crianças foram de cara pintada e as vuvuzelas da Copa reapareceram.
Teve também panelaço para lembrar que o assunto era sério.
Os manifestantes chegaram de metrô, de moto, de bicicleta e
de caminhão. Os caminhoneiros cruzaram a cidade fazendo um buzinaço. Na Avenida
Paulista, eles criticaram o preço do diesel.
Uma rua que chega bem pertinho do Museu de Arte de São Paulo
(Masp), principal ponto de concentração, foi interditada porque muitos
manifestantes escolheram subir por ali. Todo mundo caminhou bem tranquilo.
Em cartazes, professores pediam a saída de Lula, Dilma e do
PT. A professora de escola estadual Sandra veio de Catanduva, no interior de
São Paulo, e ficou emocionada com o Hino Nacional. “É uma emoção indescritível,
só quem está aqui pode sentir, só quem é brasileiro, independente de partido,
que trabalha, paga imposto e quer um pouco um justiça social, sabe o que é
estar aqui hoje”, disse.
O protesto ocupou quase dois quilômetros da Paulista e se
espalhou por, pelo menos, treze quarteirões.
O helicóptero da Polícia Mmilitar fez um sobrevoo para
calcular o número de manifestantes. Nas contas da PM, foram 1 milhão de pessoas
ou cinco por metro quadrado. Os organizadores concordaram.
Muita gente se enrolou na bandeira nacional para pedir um
país melhor. Vinte jovens foram detidos, acusados de fazerem parte de um grupo
chamado "Carecas do Subúrbio". Eles estavam com 37 morteiros, uma
arma de choque e socos ingleses. Os manifestantes aplaudiram os policiais e
vaiaram os presos.
No Rio de Janeiro, a Polícia Militar diz que o ato na Praia
de Copacabana reuniu 15 mil pessoas. Os organizadores falam que foram 100 mil.
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