Finalmente a
Câmara Federal aprovou, na noite da última quinta-feira, a Medida
Provisória 665, da presidenta Dilma Rousseff, que altera o acesso ao
seguro desemprego e ao abono salarial, indicando que PT e PMDB,
principais partidos da base aliada do governo, afinaram o discurso e, a
partir de agora, sentam na mesma mesa. As emendas da oposição que
alteravam o texto aprovado no dia anterior foram todas rejeitadas.
Os cortes no orçamento e essas mudanças no campo trabalhista devem
render uma boa economia e proporcionar pequena recuperação no caixa do
governo. A corrupção que não pára ao contrário se alastra em vários
setores da administração pública e o prejuízo é grande. Só pela Operação
Lava Jato, da Polícia Federal foi apurado que o rombo já ultrapassa a
casa dos R$ 6,5 bilhões.
Nos governos do Partido dos Trabalhadores já houve de tudo. Os
escândalos vão de “dinheiro na cueca”, mensalão, propina paga a agentes
públicos por empreiteiros corruptos, fraude na Receita Federal e algo
que só Deus sabe. E isso não deve preocupar o senador Renan Calheiros e
muitos menos o deputado Eduardo Cunha que se em algum momento se trombam
em outros se aliam, tudo em nome dos próprios interesses. Os dois são
do PMDB e catedráticos em acordos (não interessa se éticos ou aéticos)
com governos do mesmo nível.
E a presidenta Dilma, para garantir a aprovação da Medida Provisória que
não é nada interessante para a classe trabalhadora, colocou à
disposição dos deputados peemedebistas, o Ministério do Trabalho
comandado pelo PDT porque o manda chuva Carlos Lupi, acusou o PT de
“roubar demais”. O PMDB e o PT juntos “provocam arrepios”...
PEC DA BENGALA
Foi aprovada pela Câmara Federal e promulgada pelo presidente do
Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) a Proposta de
Emenda Constitucional, conhecida como PEC da Bengala, que eleva de 70
para 75 anos a idade limite para a aposentadoria compulsória de
funcionários públicos, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal. O
deputado João Castelo (PSDB-MA) não só votou pela aprovação da matéria
como defendeu a sua importância da tribuna da Câmara Federal. Castelo
foi o autor do parecer técnico ao projeto que tramitou na Câmara por
mais de 10 anos.
CIDADE ESBURACADA
A Prefeitura de São Luís, dias atrás, mandou tapar buracos na estrada da
Vila dos Vinhais que dá acesso à Via Expressa, construída “a toque de
caixa” pelo governo anterior. Bastaram poucas chuvas para os buracos se
restabelecerem. Até parece que o asfalto usado para “tapar buracos” é de
péssima qualidade o que requer, naturalmente, uma rigorosa
fiscalização. E Por falar nisso é bom ressaltar que a grande maioria dos
bairros e conjuntos residencial de São Luís exige da Prefeitura e do
prefeito Edvaldo Holanda Junior, providências no sentido de recuperar a
cidade “cercada de buracos por todos os lados.”
FLÁVIO SABE
O governador Flávio Dino (PCdoB) sabe que a popularidade do prefeito
Edvaldo Holanda (PTC) anda em baixa. Não tem a atenção, por parte do
gestor municipal, os problemas básicos da cidade nos setores de
infra-estrutura, saúde e transportes. Talvez, por essa razão, o
governador afirmou (tirando o sono do prefeito) que o Governo do Estado
não tem candidato a prefeito da capital e que, “como militante poderá
apoiar algumas candidaturas”, deixando claro que não trabalhará,
exclusivamente, pela reeleição do atual prefeito. Outras candidaturas
poderão ter o apoio do político Flavio Dino, lógico, desde que integrem o
grupo que lhe dá sustentação política.
AGIOTAGEM
Até agora apenas cinco dos mais de 100 (cem) prefeitos e agiotas que,
segundo a polícia, estariam envolvidos nesse crime, estão presos. O caso
veio à tona depois do assassinato do jornalista Décio Sá, cujo mandante
ainda não foi identificado. Como disse o deputado Raimundo Cutrim,
recentemente, em discurso da tribuna da Assembléia é do conhecimento
público os nomes do assassino e o da vítima. O do contratante ainda não
foi revelado.
ESTRADAS
As rodovias federais e estaduais que cortam o Maranhão estão em péssimas
condições de tráfico. As obras de duplicação da BR-135 que liga Estiva
(em São Luís) ao município de Bacabeira foram interrompidas, por falta
de repasses financeiros por parte do governo federal e “dono da obra”. A
situação é grave e precisa do empenho de deputados, senadores e do
próprio governo do Maranhão junto aos ministérios envolvidos, para que
essa importante obra não se transforme em mais um engodo a exemplo da
Refinaria Premium.
Em tempo: no momento em que redigíamos esta matéria, na última
sexta-feira, fomos informados de que, acionada pelo governador Flávio
Dino, e coordenada pelo deputado Pedro Fernandes (PTB) parte da bancada
federal do Maranhão, reuniu-se, em audiência, com o ministro dos
Transportes, Antonio Carlos Rodrigues e obteve a garantia de que as
obras de duplicação serão concluídas ainda este ano.
MINHA DEMISSÃO
Quero aproveitar esta oportunidade (pedindo desculpas aos leitores) para
comunicar, particularmente aos colegas de imprensa e ao povo de São
João Batista que encaminhei ao prefeito Amarildo Pinheiro o meu pedido
de demissão do cargo em Comissão de secretário de imprensa daquela
prefeitura. Não existiu como motivo dessa decisão qualquer
desentendimento de ordem pessoal ou administrativo. Há discordâncias
pontuais que não vão interferir na minha amizade pessoal com o prefeito,
reconhecendo, inclusive que ele, Amarildo está superando as
dificuldades e demonstrando boa intenção na resolução dos problemas do
município.
O pagamento do funcionalismo, por exemplo, que durante meses foi feito
com grande atraso, hoje está praticamente em dia e, para o dia 14 de
junho, data em que o município completa mais um ano de emancipação
político – administrativo Amarildo Pinheiro anuncia a inauguração de
várias obras que haverão de atender as expectativas da população, nos
setores de educação, infra-estrutura e esportes.
Aproveito este espaço, também, para desejar ao amigo muito sucesso e
disposição para concluir, até o final do seu mandato, outras obras e
serviços constantes do seu plano de governo, mas que dependem do
pagamento de parcelas de convênios firmados entre a prefeitura e
ministérios. Almejo, por fim, que esta decisão seja entendida como
ocorrência natural, nada de extraordinário ou inesperado, principalmente
por se tratar de cargo comissionado e não estável. Este foi o terceiro
pedido de demissão que encaminhei ao prefeito, agora, compreendido e
aceito.
DIA DAS MÃES
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