A parceria entre Dunga e Romário está estremecida. O atual comandante da Seleção, e capitão do tetra, resolveu responder as críticas que recebeu do agora senador, artilheiro na campanha de 1994, através de uma nota oficial.
No pronunciamento divulgado pela assessoria de imprensa da
CBF, Dunga rebateu as acusações de Romário, onde o senador, em entrevista ao
jornal italiano Gazzetta Delo Sport, afirmou que não era hora do treinador à
frente da equipe e que "há interesses por trás" das convocações. Além
disso, ele ainda afirma que o treinador da Seleção estaria envolvido na sujeira
em que se encontra a entidade máxima do futebol.
Além de se defender, Dunga afirma na nota que está estudando
com seus advogados medidas legais e cabíveis contra as declarações dadas pelo
Baixinho na recente entrevista.
Confira abaixo a íntegra do comunicado:
Como qualquer brasileiro, o Senador Romário tem o direito de
criticar as convocações para a Seleção Brasileira. Todavia, não tem o direito
de pôr em dúvida a honestidade e a credibilidade dos critérios que norteiam a
escolha dos jogadores, principalmente quando afirma, sem qualquer elemento de
prova que possa amparar tais afirmações, que os responsáveis pelas convocações
atenderam a outros critérios que não o técnico.
No que me diz respeito, repudio as declarações de quem se
disse meu amigo, mas não é. Amizade pressupõe respeito, lealdade e estrita
confiança na integridade de quem dedicamos aquele sentimento. Por isso, o
Senador Romário nunca esteve no meu rol de amigos e ele fica na obrigação,
sobre o que disse, de apresentar fatos.
No que diz respeito ao Gilmar, meu relacionamento com ele
não é recente e ele só me deu exemplos de capacidade técnica e honestidade
profissional. Ele, sim, é meu amigo de longa data, com quem mantenho harmoniosa
convivência profissional e de confiança recíproca. Posso dar meu testemunho do
absurdo das insinuações que o Senador deixou entrever de suas declarações no que
diz respeito à sua pessoa.
Por fim, informo que nossos advogados estão estudando as
medidas legais cabíveis, em face do Senador e de suas injurídicas declarações.
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