Alunos da Escola de Tempo Integral “Marcelino Champagnat”,
da rede estadual de ensino, acompanharam a sessão plenária desta quinta-feira
(24), quando a deputada Andrea Murad denunciou as supostas condições precárias
da escola relatadas a ela pelos estudantes.
"O próprio diretor da escola, o Flávio Mendes, sai da
escola, almoça fora, passa o dia fora e não está nem aí para os alunos. Quando
os pais dos alunos vão reclamar, o diretor da escola diz que o valor do
lanche por aluno é R$ 0,06 para poder
justificar a precariedade da merenda que na maioria vezes é mingau. Mingau de
manhã e de tarde. E tome mingau e haja mingau", disse a deputada.
A parlamentar solicitou que a Comissão de Educação da casa
faça uma visita à unidade e cobre do governo salubridade na escola, assim como
melhorias na alimentação que é oferecida aos estudantes. Outra preocupação é
com um provável descaso da direção com o programa pedagógico em execução. Ela
denunciou que a escola não tem psicólogo e nem psicopedagogo para prestar
assistência especializada.
"A escola resolveu implantar terapia de casais, tanto
hetero quanto homossexuais. Nenhum problema, desde que seja com especialista. E
o que nos relataram é que alunos estão sendo abordados precipitadamente em sala
de aula, na frente de todos e encaminhados para direção da escola por supostas
relações homoafetivas sem ter qualquer acompanhamento profissional. Eu espero
sinceramente que a Secretaria de Educação tome providências em relação às
denúncias, que esse governo comece a pensar na população e não ficar preocupado
agora em ficar inaugurando obras dos outros como se fosse sua enquanto destrói
outras, deixando a população à mercê do tempo e do 'vamos ver'", disse
Andrea Murad.
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