De HS
Na década de 50, onde as palavras formavam fortes frases de efeito, ouvia-se sempre alguém dizer: Vai tomar um banho pra tirar essa coíra!...
Por isso, mudar de casa também implicava na
obrigação de lavar a casa nova com sal grosso para tirar a coira e o
mau-olhado...
Mau-olhado, naquela é época, era o
grande mal. Tinha-se, todavia, a santa benzedeira; a rezadeira do local. Quando
menino (ou menina) nascia, a parteira já fazia a benzedura. Quase todas as
parteiras do lugar eram benzedeiras, e a reza era acompanhada em cruzes com
raminhos de arruda!
Os anos passam e os costumes parecem
desaparecer...
Mas, não faz muito tempo - uma década
precisamente - o Sarney recomendou ao Jackson lavar o Palácio com sal grosso
para tirar a coíra (energia carregada de preguiça e malefícios) e as maldades
do Zé Reinaldo.
E, por isso, o Sarney encerrou o seu
artigo – datado de 31 de dezembro de 2006 – nestes termos:
“Afinal, se me dessem a oportunidade de
uma sugestão eu diria: lavem com sal grosso o Palácio dos Leões para limpar a
sujeira.”
Hoje, exatamente hoje, eu não sei
quantas almas ou quantos palácios precisam ser lavados com sal grosso, neste
nosso Brasilzão... Com certeza, neste vasto campo político, envolvido em
perigosas ondas maléficas, há muitas almas precisando de vários banhos de sal
grosso, muito mais que os palácios de concretos!
De HS - no amanhecer do dia de hoje (21 / 09 / 2015)
De HS - no amanhecer do dia de hoje (21 / 09 / 2015)
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