segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Coaf detalha transações milionárias nas contas de Lula, Palocci, Erenice e Pimentel, revela Época



Brasília (DF) – Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou indícios de irregularidades nas transações bancárias de quatro dos principais chefes do PT, revela a revista Época desta semana. Segundo o órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e os ex-ministros petistas Antonio Palocci e Erenice Guerra movimentaram cerca de R$ 300 milhões de forma incompatível com suas atividades no setor privado.
O Coaf examinou, ao todo, as contas bancárias e aplicações financeiras de 103 pessoas e 188 empresas ligadas ao quarteto petista. De acordo com o conselho, as operações somam R$ 500 milhões.

O órgão informou que há indícios de diversas irregularidades. Entre elas, transações financeiras incompatíveis com o patrimônio a saques em espécie, resistência em informar o motivo de uma grande operação e a incapacidade de comprovar a origem legal dos recursos. O relatório com todos os dados foi enviado à CPI do BNDES.
Lula e Palocci
A reportagem relata que a empresa L.I.L.S Palestras, Eventos e Publicações, criada em 2011 pelo ex-presidente Lula, movimentou até maio de 2015 R$ 52,3 milhões, sendo R$ 27 milhões em recebimentos e R$ 25,3 milhões em transferências.
Além disso, Lula investiu R$ 6,2 milhões em um plano de previdência privada da seguradora BrasilPrev. Por se tratar de uma operação de mais de R$ 1 milhão no mercado segurador, logo chamou a atenção do Coaf.
O órgão também apurou que o ex-ministro da Casa Civil no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, Antonio Palocci, movimentou na conta-corrente de sua empresa de consultoria R$ 185 milhões. Segundo a Época, trata-se da “maior devassa já realizada nas contas de pessoas que passaram pelo governo do PT”.

Pimentel e Erenice

No caso do governador de Minas, Fernando Pimentel, chamou a atenção do Coaf um saque de R$ 150 mil feito em dezembro do ano passado. O conselho destacou que “parte dessas comunicações foi reportada porque o titular apresentou resistência na apresentação ou fornecimento de informações incorretas relativas à operação ou a identificação”.
O conselho também identificou que o escritório de advocacia da ex-ministra da Casa Civil no segundo mandato de Lula e amiga de Dilma, Erenice Guerra, recebeu R$ 12 milhões entre agosto de 2011 e abril deste ano e transferiu R$ 11,3 milhões a outras contas, movimentando um total de R$ 23,3 milhões no período.

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