No dia 5, as barragens da Samarco, empresa controlada pela
Vale e pela BHP Billiton, se romperam, formando uma onda de lama que destruiu o
distrito de Bento Rodrigues e chegou a outras regiões de Minas Gerais e do
Espírito Santo. A lama alcançou o Rio Doce, impedindo a captação de água e
prejudicando o ecossistema da região.
Até agora, sete corpos foram identificados, quatro aguardam
identificação e 12 pessoas permanecem desaparecidas. Mais de 600 ficaram
desabrigadas.
Segundo o MP, o dinheiro deve ser usado para garantir
custeio de medidas preventivas emergenciais, mitigatórias, reparadoras ou
compensatórias mínimas.
Em nota, o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto informou
que os valores necessários para as ações poderão ser maiores.
“Porém, o termo estabelece uma garantia jurídica concreta,
que não existia até então, de que os valores iniciais emergenciais estão
resguardados.”
De acordo com o MP, quem vai gerir e aplicar os recursos em
ações é a própria Samarco. Mas o termo estabelece que os gastos deverão ser
auditados por empresa independente escolhida escolhida pela promotoria.
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