Crônica da tarde
Hélcio Silva
(28/09/2016)
É atribuída a Maquiavel a frase estabelecendo que aos bons amigos os favores e aos inimigos a lei. Teria dito: “Aos amigos os favores, aos inimigos a lei”.
Há quem afirme que Getúlio Vargas teria trocado o modo de
dizer a mesma coisa quando afirmou que “para os amigos tudo, para os inimigos
os rigores da lei”.
E eu que vivi os tempos de Vitorino via todo mundo dizer
que o “Vituca” afirmava para quem quisesse ouvir: “aos amigos o benefício da
lei, aos inimigos os rigores da lei.”
Como eu lembrei o poeta Shakespeare fui ver se ele disse
alguma coisa parecida com isso em algum tempo de sua época: nada encontrado...
Minha terra (o Maranhão) é um palco de aprendizado.
Vitorino chegou ao Maranhão na mochila do coronel Antônio
Martins de Almeida que, por decisão de Getúlio, que o nomeou como interventor,
governou o nosso Estado entre junho de 1933 a julho de 1935. Martins de Almeida
era conhecido como “bala na agulha”, com quem e por onde Vitorino assimilou
suas primeiras aulas em nossa terra... Dizem que Vituca não gostava de farinha
seca. Só gostava de farinha d’água porque puxava mais o ranger dos dentes.
O Sarney aprendeu muita coisa com o Vitorino, mas, com certeza,
ele nega o aprendizado. O pai era vitorinista: a história não falha!...
O Dr. Flávio Dino (Flávio Dino de Castro e Costa) é um
governador de completo estudo: aprendeu as lições do vitorinismo e do
sarneysmo, e tem em seu grupo político muitos aliados com mestrado em Sarney. O avô do
Dino era vitorinista: a história não falha...
Por isso, o que aconteceu em Coroatá não é surpresa...
Tem o DNA do vitorinismo.
Minha avó – sábia sem ter aprendido a ler – diria do alto
de sua sabedoria: “O novo Rei é o vitorinismo de volta”.
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