No total, são cumpridos 22 mandados judiciais, sendo 12
de prisões.
Do G1 GO
Operação Imperador é realizada em Goiás e mais dois
estados do país (Foto: Sílvio Túlio/G1)
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira
(6), uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes
contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo a
investigação, o grupo causou cerca de R$ 2,3 milhões em prejuízos aos cofres da
Previdência Social. Cerca de 60 policiais cumprem 22 mandados judiciais em
Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Piauí.
Do total de mandados, expedidos pela 11ª Vara Federal da
Seção Judiciária em Goiás, 12 são de prisão, dois de condução coercitiva e oito
de busca e apreensão.
De acordo com a PF, a Operação Imperador é resultado de
três anos de investigações. Os trabalhos são realizados em parceria com a
Assessoria de Pesquisa Estratégica da Previdência, sendo que seis servidores do
órgão acompanham os policiais federais.
O esquema começou a ser descoberto quando recebimentos
irregulares de benefícios assistenciais foram identificados em diferentes
estados do país. Para cometer as fraudes, os suspeitos apresentavam documentos
falsos, como registros de nascimentos e identidades, originários dos estados do
Piauí e Maranhão.
Segundo a PF, os documentos falsos eram protocolados em
agências do INSS em Goiás e Distrito Federal, onde obtinham a concessão dos
benefícios.
A corporação diz que, além dos prejuízos já registrados,
a operação evitou o rombo de mais de R$ 9,3 milhões, que seriam recebidos pela
quadrilha se as fraudes não fossem descobertas, isso considerando a expectativa
de vida dos falsos segurados.
As diligências identificaram, ainda, que os investigados
também atuavam em fraudes para obtenção de seguro desemprego, a partir da
inserção de vínculos laborais fictícios.
A PF deve conceder uma entrevista coletiva na sede da
corporação em Goiânia, na manhã desta quinta-feira, para dar outros detalhes
sobre a operação.
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