Dois profissionais da empresa Itaú Seguros, acionada pela
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), já se encontram em Chapecó (SC), para
agilizar os trâmites relativos ao pagamento de indenização às famílias dos
atletas da Chapecoense, mortos em acidente na madrugada do último dia 29, perto
do aeroporto de Medellín, na Colômbia. Naquela cidade, a equipe enfrentaria, no
dia seguinte (30), o Atlético Nacional, no primeiro jogo da final da Copa
Sul-Americana.
De acordo com informação dada nesta quinta-feira, no Rio
de Janeiro, pela assessoria de imprensa da CBF, a entidade assumiu, no início
deste ano - para desonerar os clubes - a obrigação de fazer seguros de vida
para jogadores de futebol. Cada família de atleta vítima do acidente tem
direito a receber 12 vezes o valor do salário do jogador, limitado a R$ 1,2
milhão. O seguro foi contratado com a Itaú Seguros.
A CBF acredita que, como se trata de um caso de comoção
pública, todas as providências sejam tomadas sem burocracia, visando a acelerar
a efetivação do pagamento das indenizações. O processo está em curso, de acordo
com a entidade maior do futebol brasileiro.
O chefe da Comissão Nacional de Médicos de Futebol da
CBF, Jorge Pagura, se encontra na Colômbia desde que foi noticiada a tragédia,
e ali permanecerá o tempo que for necessário, informou a CBF.
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