Nova Iorque (RV) -
Celebra-se, nesta sexta-feira (02/12), o “Dia Internacional para a
Abolição da Escravidão”.
A Organização das Nações Unidas (ONU) criou este dia em
2004. Esta data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas, em 2 de
dezembro de 1949, para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da
Prostituição de Pessoas.
A ONU calcula a existência de 21 milhões de vítimas da
escravidão espalhadas pelo mundo. A escravidão é um crime e os que o cometem,
permitem ou toleram, devem responder perante a justiça.
A escravidão remonta aos tempos mais antigos da
humanidade, com relatos inclusive na Bíblia. Ela era vista e vivida em várias
maneiras, conforme o contexto histórico-geográfico.
Apesar dos progressos registados, a abolição da
escravidão é ainda uma meta a ser atingida em pleno século XXI. Eis porque,
neste dia 2 de dezembro, somo convidados a refletir e a lutar contra esta chaga
da humanidade.
A escravatura faz-se sentir ainda, em nossos dias, de
várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e
mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos
combinados, entre outros.
No Brasil, em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea,
entrava em vigor a liberdade total e definitiva alcançada, finalmente, pelos
negros. A Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II,
abolia definitivamente a escravidão em nosso país.
Por ocasião do “Dia Internacional para a Abolição da
Escravidão”, celebrado nesta sexta-feira, 2 de dezembro, o Papa, em seu tuíte,
“convida todas as pessoas de boa vontade a agirem contra o tráfico de pessoas e
as novas formas de escravidão”. (MT)
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