Crônica do amanhecer
Hélcio Silva
(14 / 12 / 2016)
Quando gente amanhece o dia p. da vida com a aprovação da PEC da maldade, onde até o pinto iatamaratizou contra o povo, nada melhor do que ler o protesto do Rubão contra o Flávio.
Aliás, a porrada do Rubão pra riba do Flávio foi boa, pois ninguém esquece que o atual governador enganou o povo com aquela campanha de renovação, de que tudo iria mudar: e tudo foi promessa falsa!
Pois é... Pensando bem, o Flávio tá mesmo é querendo
esfolar o povo, com apoio de uma maioria obediente na Assembleia...
Mas o Rubão entrou de sola, como sempre era dito naquela época pelo Cocadeiro,
companheiro nosso naquelas peladas da croa, local de nossos jogos quando a maré
baixava...
E a gente entrava de sola, com os dois pés abertos, pra cima dos
adversários: o cabra caía pra lá das margens da praia... Era jogo sem juiz!... Cruz / Credo!
Vamos abrir a meada puxando a ponta do fio.
O governador Flávio Dino enviou à Assembleia uma proposta
de reajuste do ICMS, coisa pra lascar o povo. Isso assanhou deputados aliados em
aplausos ao governador e também esquentou as palmas de blogueiros ao novo Rei...
Apareceu até quem escrevesse: “Projeto de reajuste do ICMS enviado por Dino
visa manter o equilíbrio financeiro do estado.”
Essa gente não tem qualquer compromisso com o povo.
Pois bem!
O Rubão é Rubem Brito, um dos fundadores do PDT, daquele
PDT de Jackson, Neiva e Brizola, quando o PDT era PDT, jamais igual a esse que aí
está melado de wertonismo e lupismo...
Rubão foi deputado estadual e hoje está no banco, como eu
e demais outros políticos da velha guarda.
Mas o Rubem Brito não se conforma com o banco e vai até a
beira do campo para protestar... E foi
assim que ele ( o Rubão) protestou contra o poderoso
Flávio Dino - novo coronel
do Maranhão - com forte pronunciamento na sala de entrevista do Facebook
Futebol Clube:
“No momento de crise econômica e desemprego, aumentar
impostos sem considerar que esse instrumento fiscal pode ser uma faca de dois
gumes, só penalizarar mais ainda aqueles que mais perderam com a crise. No caso
do ICMS sobre o consumo de energia elétrica, nós maranhenses que já pagamos a
tarifa mais elevada do país, pagamos uma alíquota - consumo residencial -
escorchante de 27%. Aumentá-la, se constituirá em um verdadeiro confisco. O
Estado do Rio de Janeiro, com uma população com uma renda per capta muito maior
do que a nossa, está mantendo a alíquota de 18% para o consumo de até 300
kWh/mês, nas medidas de arrocho submetidas ao legislativo. Essas medidas tem
que ter ama discussão com a sociedade. Aprová-las a toque de caixa é a mesmice
das iniciativas dos Governos do PMDB, que são combatidas pelo PCdoB do Gov.
Flávio Dino e dos seus aliados.”
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Valeu, Rubão
Valeu, Rubão
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