Da coluna Estado Maior do Jornal Estado do Maranhão.
"Enrolado com a revelação de que um de seus prestadores de
serviços na área da Saúde desviou pelo menos R$ 18 milhões em contratos com o
estado, o governo Flávio Dino (PCdoB), ao invés de dar explicações, preferiu –
como sempre – responsabilizar a gestão anterior.
Mas os documentos contradizem os comunistas. O Instituto
de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa, o IDAC, assinou nada menos que quatro
acordos de trabalho no governo Flávio Dino – dois contratos e dois aditivos -,
totalizando mais de R$ 220 milhões. E todos os contratos sem licitação.
O primeiro deles se deu ainda na gestão de Marcos
Pacheco, em 2015. Foi um contrato de R$ 18,9 milhões, aditivado três meses
depois. Ainda em 2015, o IDAC abocanhou mais um contrato sem licitação na
gestão comunista, desta vez no valor de R$ 102 milhões, para gerenciar unidades
de saúde no interior.
Este contrato foi aditivado por igual valor um ano
depois, totalizando R$ 204 milhões para o IDAC cuidar dos hospitais no
interior.
Caberia ao governo Flávio Dino tão somente justificar por
que manteve contratos com o instituto e se há intenção de cancelar o acordo.
Mas prefere deixar de lado as explicações."
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Chega impunidade...
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