Pequena crônica da manhã
Hélcio Silva
01 / julho / 2017
Se minha avó você viva, se bem a conheci, tenho certeza,
se o ocorrido fosse naquela época, pelo idos dos anos 50 – na metade do século
passado -, ela chamaria o Louro e perguntaria:
- Louro, meu filho, tenho idade de ser tua avó,
digam-me, sem medo de temer, para quem era aquela mala cheinha de dinheiro?...
- Tenho medo: morro, mas não digo...
- Já lhe disse: não precisa temer... Se você me contar
não digo a ninguém; não digo nem ao Michel, meu afilhado, que é filho da
Nhezinha...
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