sábado, 1 de julho de 2017

Causos e causos: o conto da mala


Pequena crônica da manhã

Hélcio Silva

01 / julho / 2017

Se minha avó você viva, se bem a conheci, tenho certeza, se o ocorrido fosse naquela época, pelo idos dos anos 50 – na metade do século passado -, ela chamaria o Louro e perguntaria:

- Louro, meu filho, tenho idade de ser tua avó, digam-me, sem medo de temer, para quem era aquela mala cheinha de dinheiro?...

- Tenho medo: morro, mas não digo...

- Já lhe disse: não precisa temer... Se você me contar não digo a ninguém; não digo nem ao Michel, meu afilhado, que é filho da Nhezinha...

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