Assuntos da ONU
Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de outubro
ONU destaca situação de jovens em Dia Mundial de Saúde
Mental; Guterres disse que, mudando a atitude em relação ao grupo de
enfermidades, é possível mudar o mundo.
Metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos,
mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, deu esta informação
para marcar o Dia Mundial da Saúde Mental, marcado a 10 de outubro. O tema
deste ano é “Jovens e Saúde Mental num Mundo em Mudança”.
Comunidades e Jovens
Em nota publicada esta quarta-feira, o secretário-geral
da ONU disse que “durante muito tempo a saúde mental tem sido um tema
secundário, apesar dos impactos arrasadores sobre comunidades e jovens de todos
os lugares”.
António Guterres lembrou que um em cada cinco jovens deve
ter um problema deste género este ano. Segundo ele, “a falta de saúde mental
durante a adolescência tem impacto no desempenho na escola e aumenta o risco de
uso de álcool e substâncias e comportamento violento”.
O chefe da ONU afirmou que, apesar dos desafios, muitos
destes problemas podem ser evitados ou tratados.
Explicando que “aqueles que lutam com problemas de saúde
mental ainda estão sendo marginalizados”, Guterres lembrou o compromisso das
Nações Unidas de que todas as pessoas tenham, até 2030, apoio para este
problema.
Para o secretário-geral, “se mudarmos a nossa atitude em
relação à saúde mental, mudaremos o mundo”.
Consequências
Segundo a OMS, a depressão é a terceira doença mais
comum entre adolescentes. O suicídio é a
segunda principal causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos. O uso de
álcool e drogas ilícitas também é uma questão em muitos países e pode levar a
comportamentos de risco, como sexo inseguro ou conduzir alcoolizado.
Transtornos alimentares são outro motivo de preocupação.
A agência da ONU diz que “felizmente cresce o
reconhecimento da importância de ajudar os jovens”. A OMS acredita que proteger
o bem-estar do adolescente traz benefícios à sua saúde, mas também às economias
e à sociedade.
A OMS explica que muito pode ser feito para ajudar. A
prevenção começa com o conhecimento e compreensão dos primeiros sintomas. Pais
e professores podem ajudar a lidar com desafios do dia-a-dia, apoio
psicossocial pode ser prestado nas escolas e, por fim, os profissionais de
saúde podem ser treinados para lidar com estes problemas.
A agência acredita que o investimento nesta área é
essencial. Esse investimento deve ensinar colegas, pais e professores sobre as
melhores formas de ajudar amigos, filhos e alunos.
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