LIVROS & BIBLIOTECÁRIOS
Por Antonio Guimarães de Oliveira
(Poeta e escritor)
Em minha biblioteca (Tempos Imemoriais), observo inúmeros livros (didáticos, paradidáticos, bíblias, hinários, romances, poemas, artigos, iconográficos, históricos), adquiridos, presenteados por amigos, pessoas, livrarias e os de minha lavra.
Com todo esses livros, vejo e sinto que vale a pena ler e produzí-los. Como é bela uma prateleira de livros, tanto na vertical, quanto na horizontal, como cheiram bem os papéis cheios de letras...
Nas palavras de Dorrit Harazam "os livros não são objetos - contém uma potência de vida tão vibrante quanto a alma de quem os criou". Já o livreiro Manoel Mattos de Pinho (Rio de Janeiro), em uma assertiva, dizia que: "como podemos agradecer a essas criaturas vivas, feitas de papel e letras, que são livros" ?
O escritor Pedro Henrique Miranda Fonseca, em artigo publicado no jornal O Globo de 20/03/2023, página 17, narra poeticamente que "os livros são nossos amigos verdadeiros e abrandam a solidão de quem os ama".
Sobre o livro entendo ainda que "somos como eles - cada um tem sua própria história".
Atualmente questiona-se a importância do livro e dizem: "será se na era dos computadores, aparelhos celulares, inteligência artificial e outras mídias, o livro ainda terá espaço"? Ora, respondo: claro e evidente, que sim, pois quem irá produzir o conhecimento, necessário para alunos, "futuros" professores?
O mundo atual vive uma transformação, uma outra realidade, onde profissões, ofícios e materiais, acabaram ou estão próximos disso. Isso me torna inquieto, tanto que me leva a perguntar: "será se ocorrerá o mesmo com o livro"? Acredito que não. Pois ainda hoje, em sala de aula, alunos ficam abismados - curiosos, quando falo que escrevo livros.
O livro sempre será a maior fonte de conhecimento, daí a admiração deles... Eu por minha vez, fico "pasmado" quando ouço de um ou de outro, que nunca olharam um simples mapa, isso mesmo, um mapa geográfico.
O que vejo nesse momento, são alunos sem norte, pois o próprio estágio de conhecimento não lhes mostra o caminho, não garantindo assim a captura do saber. Pelo contrário, dificulta, quando nega aos professores o que é de direito.
Que nossos passos ou pegadas, no planeta Terra, deixem livros, pois são expressões das verdades e das contradições. Trata-se da nossa dignidade, enquanto seres humanos - estáveis ou instáveis, vitoriosos ou derrotados.
Acredito, porém que o bem sempre vence, pois a força da vida está com os que nunca desistem de tentar ou de lutar.
Hoje, no dia do bibliotecário, saúdo esse importante profissional e todos que desempenham nas bibliotecas públicas ou particulares essa bonita profissão!
Viva o bibliotecário!!!
(ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA - 12.03.2025 - SÃO LUÍS-MA).
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