sexta-feira, 11 de abril de 2025

NO SILÊNCIO DAS HORAS MORTAS - por Carlos Alberto Lima Coelho, jornalista, poeta e escritor


NO SILÊNCIO DAS HORAS MORTAS

Carlos Alberto Lima Coelho

É à noite que aguçam na minha memória as imagens das divas, das musas e dos amores platônicos que me inspiram à escrita, real ou ficcional. No silêncio das horas mortas o sussurro do tempo pode se transformar em poesia, o toque do pingo da chuva no telhado ecoa no meu íntimo e me faz penetrar nas emoções que movem o meu prazer.

Não me rendo ao espetáculo, mas à emoção…

Não me rendo às palavras, mas ao sentimento,

Rendo-me aos sonhos para poder viver, para alimentar-me a alma…

Bebo a inspiração, para celebrar a poesia, busco a perfeita rima para transformar ideias em frases que possam exprimir toda a minha saga poética.

Se chorando, rindo, solitário, amargurado, vou deixando marcas no tempo escrevendo em pedaços de papel o que vai ao íntimo.

Não sou a voz dos outros, ao mesmo instante em que sou tu, sou eu, somos nós em cada poema.

Talvez sejamos a voz do coletivo, que em sentimento uno expressamos comportamentos íntimos que se transformam em emoções.

Eu, você, nós todos cantamos nossos cantos, às vezes em pratos, alma agitada, fazemos do céu o nosso leito, o luar, a nossa luz. A nossa estrada assemelha-se a um manto, que nos reveste, e que nos conduz à sapiência e, então, escrevemos em papéis, passagens resumidas de nossas vidas…em forma de poesia...



[11/04, 16:05] Lima Coelho: (Autoral - Fragmentos da poesia)


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