Membro da UBE-PI
O Brasil, a China, a Índia e vários outros países tiveram um grande crescimento nos últimos anos. E hoje, os outros continuam crescendo, apesar das crises americana e européia enquanto o Brasil empacou. Empacou por quê? Não precisa ser especialista para dizer que algumas mudanças se fazem necessárias na condução do país. Se não vejamos: o Brasil precisa de mudanças drásticas nas áreas de educação, política, fiscal e segurança pública. Ele tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria e é o único país que não tem um político preso por corrupção ou roubo. Até os condenados pelo mensalão, coisa inédita até então, devem cumprir pena em regime aberto. Na América do sul ficou em penúltimo lugar no crescimento do PIB. Precisamos acabar com essa estória de seleção de futebol melhor do mundo e oitava potencia mundial. É tudo bazofia. A educação piorou, a violência aumentou, a corrupção chegou aos gabinetes da presidência, morre mais gente nas ruas de São Paulo do que em países em guerra e por aí vai.
Um país para
crescer precisa ter e produzir profissionais qualificados (mestres e doutores)
e como tê-los se não investe em educação? O crescimento de um país não passa
pela exploração das indústrias e empresas, nem dos cidadãos de bem através de
impostos escorchantes, sem a contrapartida em investimentos na educação, na saúde,
nos transportes públicos, na segurança e políticas sociais. Isso acontece porque
grande parte do que é arrecadado é desviada ou desperdiçada no caminho da
incompetência e da roubalheira. 
O Brasil
tem os políticos mais caros do mundo: despreparados, fisiologistas, corruptos e
em quantidade demasiada. É imprescindível uma reforma política: com redução dos
partidos, dos vereadores, dos deputados; com voto distrital e não obrigatório;
com regra para reeleição de vereador a presidente, com reeleição para apenas um
mandato, e nova candidatura só depois de oito anos, sem recessos parlamentares,
14º salários e as aposentadorias proporcionais e salários após o termino do
mandato. 
O Brasil é
um país de burocratas, tanto na importação, quanto na exportação. Para acabar
com isso, mister se faz baixar o custo brasil e investir em infraestrutura.
O Brasil
até o presente momento tem sobrevivido à crise financeira mundial de 2008, embora
na rabeira de quase todos os vizinhos da América, mas parece impotente para
superar as adversidades políticas, reduzir os escândalos da corrupção, a
violência nas ruas. E, consequentemente, investir bem os impostos que a cada
ano bate recordes na arrecadação, enquanto nas filas dos INSS da vida, pessoas
doentes e aposentadas varam a noite, sem conseguir uma senha para serem
atendidas noventa dias depois. 
Grande parte do povo brasileiro não acredita mais nos
políticos nem nas leis. Acostumou-se com a desordem governamental, com o
inchaço da máquina administrativa, com a corrupção, com a impunidade e a
violência policial e passou a ver tudo como normal: das tragédias anunciadas às
promessas de campanha. A outra parte, composta pelos analfabetos, pobres aquinhoados
com os bolsas família e os que mamaram e ainda mamam nas tetas do governo batem
palmas e aplaudem suas mentiras. Neste cenário, com a aproximação da copa do
mundo e olimpíadas, estamos na eminência de um caos generalizado. 

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