Zé Dirceu ficou em casa |
Zé Dirceu, condenado do Mensalão, desejou viajar para Caracas. Queria assistir ao velório do presidente Hugo Chávez. Não foi possível. Sem passaporte não poderia voar. Pediu permisão e o pedido foi negado. Ficou triste.
"O recolhimento do meu passaporte, em novembro passado – também numa decisão monocrática não submetida ao pleno do Supremo, apesar de meus reiterados pedidos - não exclui meu direito de viajar", - disse Zé Dirceu em comunicado hoje no seu site.
Eis o que ele escreveu no comunicado de hoje:
Com tristeza, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria
Zé Dirceu
Publicado em 08-Mar-2013
Com a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal, estou impedido de viajar à Venezuela para me despedir do presidente Hugo Chávez. Quis prestar uma homenagem a Chávez, exemplo de coragem, luta e persistência na busca pela Justiça, expressando ao povo e ao governo da Venezuela minha gratidão ao apoio e à solidariedade que o presidente sempre me deu...Com a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal, estou impedido de viajar à Venezuela para me despedir do presidente Hugo Chávez, apesar de não haver trânsito em julgado de minha condenação e de eu estar no exercício de todos os direitos e garantias individuais, como qualquer cidadão brasileiro.
O recolhimento do meu passaporte, em novembro passado – também numa decisão monocrática não submetida ao pleno do Supremo, apesar de meus reiterados pedidos –, não exclui meu direito de viajar, como a própria decisão deixa explícito ao exigir aval da autoridade coatora para essas viagens ao exterior. E o caso concreto – a morte de Hugo Chávez – mais do que justifica meu pedido, até por razões humanitárias.
Com esse gesto limite, também quis prestar uma homenagem a Chávez, exemplo de coragem, luta e persistência na busca pela Justiça, expressando ao povo e ao governo da Venezuela minha gratidão ao apoio e à solidariedade que o presidente sempre me deu, com provas inequívocas de amizade e carinho.
Com tristeza e saudades, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria.
O recolhimento do meu passaporte, em novembro passado – também numa decisão monocrática não submetida ao pleno do Supremo, apesar de meus reiterados pedidos –, não exclui meu direito de viajar, como a própria decisão deixa explícito ao exigir aval da autoridade coatora para essas viagens ao exterior. E o caso concreto – a morte de Hugo Chávez – mais do que justifica meu pedido, até por razões humanitárias.
Com esse gesto limite, também quis prestar uma homenagem a Chávez, exemplo de coragem, luta e persistência na busca pela Justiça, expressando ao povo e ao governo da Venezuela minha gratidão ao apoio e à solidariedade que o presidente sempre me deu, com provas inequívocas de amizade e carinho.
Com tristeza e saudades, despeço-me de Chávez daqui do Brasil, minha pátria.
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