Os três últimos coronéis
A história política do Maranhão é coroada de (ou por) coronéis. Isso era (e é) parte dos costumes. Os três últimos - opinião minha - foram Benedito Leite, Vitorino Freire e José Sarney..., com a cortina sinalizando o risco de um quarto a se estabelecer como milagreiro das mudanças... Quem sabe!... (é só palpite!!!...).
Uma raiz política histórica não se arranca de vez, na marra. É tudo lentamente. A transformação política se faz gradual.
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Benedito Leite |
Bendito Leite mandou no Maranhão por 15 anos. Foi senador e governador do estado. Forte nas suas decisões, não admitia ser contrariado. Em 1905 decidiu que seria governador. Foi eleito e assumiu em 1906 para um mandato que terminaria em 1910. Vítima de grave enfermidade, viajou em maio de 1908 para a França em busca de tratamento. Faleceu.
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Vitorino Freire |
Vitorino Freire chegou ao Maranhão na bagagem de Martins de Almeida ( O coronel Martins de Almeida era conhecido como bala na agulha e governou o Maranhão de 1933 a 1935).
Martins de Almeida foi embora, mas deixou Vitorino... O Vituca trabalhou pela própria fortaleza política de seu nome até estabelecer sua oligarquia do quero, posso e mando. Mandou por 20 anos.
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José Sarney |
Com uma votação consagrada, o jovem deputado José Sarney ganhou as eleições de 1965 para o Governo do Maranhão, com a apoio da ditadura militar, embora afirmando ser dono da bandeira de liberdade e mudança. Acabou com a oligarquia vitorinista...
Sarney assumiu o governo do Maranhão dia 1º de fevereiro de 1966, prometendo uma revolução na forma política e administrativa no estado... Começava a sua oligarquia com duração de 50 anos...
(Nota para esclarecer: Não coloquei Paulo Ramos como formador de uma oligarquia porque ele não formou um grupo político dominante, embora tenha governado do Maranhão com mão de ferro de 1935 a 1945, porém, por decisão de Getúlio Vargas que o nomeou como mandante dos destinos do Estado).
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Flávio Dino |
Agora, vem chegando o Dr. Flávio Dino... Não sabemos o que vem com ele... Muitas promessas de avanços, liberdade... O Maranhão é de todos... E outras coisas... Brilhos de esperança e fé... Só o futuro dirá... Que não seja o quarto a estabelecer novo período do quero, posso e mando...
De HS, direto de algum ponto do Universo...
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