Em enfermo
encontrei-o diante dele mesmo, chorando!
O corpo, sem
roupa, só um calção velho o vestia;
E ele
sentado, numa pedra/mármore, nem sentia as lágrimas que desciam pelo seu rosto,
olhando o corpo já sem vida!
Sentia dores,
pela ausência dos filhos que não chegavam;
No galho
velho, de um pé de tamarindo, o bem-te-vi cantava, anunciando a noite chegando!
E ele olha
em sonhos de tristeza para o cancioneiro bem-te-vi que flauteia uma bela sonata
de amor;
A noite
chega e o leva; e ele não vê mais o corpo, nem os filhos que tanto esperou!
Ele pede uma
rosa; e a noite lhe entrega várias rosas – de muitas cores – e ele as abraça
pensando ser os filhos que esperou e não chegaram!
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