O senador Paulo Paim (PT-RS) homenageou nesta segunda-feira (24) o ex-presidente Getúlio Vargas, que se suicidou há 61 anos, em 24 de agosto de 1954. Vargas se matou dentro do Palácio do Catete no Rio de Janeiro, em sua segunda passagem pela Presidência do país.
Paulo Paim destacou que Vargas foi responsável pelas maiores
conquistas trabalhistas brasileiras. Em sua gestão foram criadas a Previdência
Social, a carteira de trabalho e as férias anuais, além do salário mínimo e do
descanso semanal remunerado, entre outras conquistas. Também foram
estabelecidas empresas como a Petrobras, a Eletrobras, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Companhia Vale do Rio Doce, além
do Ministério do Trabalho.
Paim afirmou que Vargas, assim como Leonel Brizola e João
Goulart, integra uma parte da história brasileira marcada pela defesa dos
direitos dos trabalhadores. Para o
senador, esses nomes fazem falta neste momento da história nacional, em que
projetos na Câmara e no Senado ameaçam as conquistas trabalhistas das últimas
décadas, como o caso do projeto que regulamenta o trabalho terceirizado.
— Essas conquistas, alcançadas a duras penas com o
sacrifício de grande parte da nossa gente, não foram em vão. Foram batalhas que
se tornaram realidade, após vitórias com muito sofrimento, mas que têm aí,
claro, a marca desses homens que falei: Getúlio, João Goulart e Brizola. E nós
não queremos perdê-las e, por isso, estamos travando também, no nosso tempo e
na nossa época, o bom combate. E vamos continuar travando.
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