São poucos os que acreditam, mesmo no PT, na
possibilidade de uma reviravolta na sorte da já considerada ex-presidente Dima
Rousseff. Está condenada. Tem uma semana para mudar o voto de seis senadores,
dos 59 que já se manifestaram pelo seu impeachment. Missão quase impossível, apesar de viável na teoria.
Enquanto agora faltam dez dias ou um pouco mais,
especula-se com a hipótese de Madame ser reconduzida ao poder. Seria o que de pior pudesse acontecer ao
Brasil. Começa que ficaria sem vice-presidente, pois Michel Temer renunciaria.
O atual ministério estaria demitido, por inteiro. No Congresso pareceria fora
de propósito formar maioria, ainda que fosse grande o contingente de adesistas
dispostos a dar o dito pelo não dito.
Na economia, os ínfimos resultados obtidos por Henrique
Meirelles dariam lugar à maior das crises já verificadas na Republica. O número
de desempregados se multiplicaria, assim como a
falência atingiria a maior parte das empresas nacionais.
A maior dúvida, porém,
diria respeito à mesma Dilma. Teria ela condições de governar uma nação
nesse caso posta em frangalhos? Em que forças se basearia, já desligada do PT e
sem um partido, sequer, que não a tivesse repudiado? Onde buscaria apoio, sequer para encontrar auxiliares dispostos a
acompanhá-la? Trata-se de um imperativo
categórico reconhecer o malogro
de um governo novamente chefiado por ela. Nem poderia repetir o vaticínio de
Luís XV, aquele do “depois de mim o dilúvio”, pelo reconhecimento de que ela
seria o próprio dilúvio.
Por tais motivos, afasta-se a visão do caos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog só aceita comentários ou críticas que não ofendam a dignidade das pessoas.