(22/08/2016)
MARES E RIOS
Pensem bem! Os mares falam, conversam com os peixes / Os
rios também falam e conversam com os peixes... E os peixes também conversam com
eles mesmos...
Lembrar-se dos mares e dos rios é uma coisa linda. Qual é
a cor do mar?...
- Ah!... É a cor dos olhos dela (não digo o nome dela...
Lindos olhos!... Linda moça!...)
Dr. Clésio Muniz , recordando as viagens pelos rios, fez-me
hoje, nessas horas da manhã, lembrar-me dos mares, dos barcos e das
lanchas...
Quem da nossa geração, vivido nesta ilha grande de São
Luís, não navegou na lancha do Chocolate?
Sim, gente! Do Chocolate e não de chocolate... Fosse “de”, dissolver-se-ia nas águas salgadas dos nossos
mares..., mares que bebiam águas limpas dos rios anil e bacanga... E hoje,
infelizmente, engolem água de esgoto...
Chocolate era o dono da lancha: por isso lancha do
Chocolate.
Então, a gente viajava, em finais de semana - principalmente
- para a Ponta D’areia..., na lancha do Chocolate.
Ah! Que linda praia!...
Havia também as viagens em barcos de pano ou em canoas de
tamanho médio e até em canoazinhas..., puxadas a remo!
O bom era ir à Ponta D’areia... Isso sem falar nas
viagens em visita aos navios ancorados no porto de São Luis, em frente à
cidade...
E hoje, antes mesmo de enfiar a vassourinha tek na boca para
esfregar os dentes, leio um belo texto do dr. Clésio Muniz lembrando suas
viagens na lancha Santa Lúcia...
Ué, Meu querido Clésio!... Lembrei agora.
....*** Juro pelos pontinhos e pelas três estrelinhas do
juramento que bem poderíamos pedir ao nosso também querido irmão Cláudio
Fontana uma música sobre as viagens da
Ponta D’Areia... Todos nós somos da
juventude dos mares daquela época...
Mas os leitores já estão achando que estou chato –
aborrecido! E alguns fazem um pedido aos gritos:
- Cara! Cala a boca!
Bota logo o texto do Clésio... Queremos saber como foram as suas viagens...
- Tá bom gente! Já vou colocar...
Leia abaixo...
LANCHA SANTA LÚCIA
Clésio Muniz
Via facebook
Anos 50/60. Estudantes embarcando na Santa Lucia com
destino às cidades de Arari e Vitória, às margens do Rio Mearim; depois, de
retorno à "Boca do Rio", singrar o afluente Rio Pindaré até o Rio
Maracú onde desembarcavam aqueles que ficavam em Cajari. Viagem prossegue até o
largo do mais belo Lago de Água Doce da Baixada Maranhense. Ali desembarcavam,
primeiramente, a moçada de Viana. Depois, atravessando o lago, quatro horas
após, momento de desembarcar as moças e os rapazes de Penalva. A lancha
retorna, pelo mesmo percurso, até chegar, novamente, ao leito do Rio Pindaré.
Agora já estamos quase chegando ao nosso destino, é bem rápido (😂😂😂) no
máximo um dia de viagem até Monção e depois Pindaré Mirim (Vila São Pedro,
Central etc). Tempos heróicos que nos deixaram saudades, mas não podemos dizer
bons tempos. Esse era o único meio de transporte possível. Depois os aviões
teco-tecos e, finalmente, as rodovias.
FOTO DA LANCHA SANTA LÚCIA
Onde estão as nossas lanchas?
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