Hoje vou matar meu Cupido
Vou jogar ele da sacada
Em cima da Roseira
Ou então vou enforcá-lo
Num pé de cebolinha.
Melhor...
Vou dar um tiro de sal
No traseiro dele
E que não volte mais aqui
A não ser quando me arrumar
Um belo cavalheiro
Um Hombre de verdade
Daqueles que não negam a raça
Nem volta atrás na palavra empenhada
Que tenha fogo nos olhos
Nas mãos um punhado de rosas azuis
Roubadas da minha vizinha
Que as cuidam, como se fossem crianças
Cupido, tu estás despedido
Não estás a trabalhar direito
Já te disse o Hombre que quero
Se não consegues encontra-lo
Não mereces estar ao meu lado
Vá-te! Basta de incompetência...
Vou eu mesmo flechar o coração
Do Grande Lobo dos Mares!
(Anaira Mafeoli)
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