Crônica do entardecer
Hélcio Silva
(21 / 02 / 2017)
Olá, gente! Eu nem sei dizer. Hoje não arrisco afirmar
quem é pior: Sarney ou Flávio?... Tem gente dizendo que o Dino se torna pior
pelo ranço de ser vingativo...
Talvez, por isso, eu tenho ficado mais em casa; com medo
do Flávio... “Vá” que ele fique de espreita no primeiro beco da esquina...
Tenho medo até de ouvir falar...
Vejam o que ele fez com o Ricardo!... Não sabem?
Aquartelou o ”trator” nas dependências mais terríveis do
umbral, condenando-o ao afastamento definitivo da política. Isso pro Ricardo
foi a dor mais doída que ele já sentiu.
Sarney também não é boa bisca: ele fere o adversário,
porém, conforme o tempo, a oportunidade ou os interesses, abana a ferida que
faz... Ele sabe ser o capetinha do bem e ser o capetão do mal: tudo depende dos
interesses políticos.
Há, todavia, uma afinidade de herança entre Sarney e
Dino: ambos não podem fugir da marca do
vitorinismo.
O pai do Sarney foi vitorinista doente, assim como o
viconde é hoje o grande elo político inseparável de Flávio. Do mesmo jeito, o avô
do Dino foi vitorinista, tal como o Luiz Rocha foi a régua e o compasso do
Sarney...
Vejo, pois, visto e apreciado, um Sarney igual ao Dino...
E, face à semelhança, o Maranhão, com um ou com o outro, vai sempre descendo a
ladeira da pobreza, do abandono...
Enquanto isso, Flávio e José estão de bem com a vida e
bem de vida!... Nunca sentiram um tempinho de pobreza... Nunca sentiram o
tempero da fome, como acontece com muitos irmãos nossos na linha da pobreza
absoluta, da miséria que dói...
O Sarney achando-se sempre o Deus do perdão; enquanto ao
Dino pesam as pedras da vingança.
Para encerrar, pergunto: Vocês já viram um encontro entre
o Sarney e o Flávio, quando o éter do
milagre une o perdão e a vingança, formando os dois numa celeste, porém
aparente, energia quintessenciada, como duas almas em expansão pelo Universo?
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