Acabo de ler nas páginas do "MSN / Notícias" este texto
abaixo, do Estadão:
Flávio Bolsonaro contesta chefe do exército
O filho mais velho de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à
Presidência da República, Flávio Bolsonaro, candidato a senador pelo mesmo
partido, discordou do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que
disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o atentado ao deputado mostrou a
grande polarização política do País, e que o próximo presidente poderia ter a
sua legitimidade contestada.
“É a opinião dele, eu não acho que o País esteja
dividido, o País está mais do que nunca unido em torno do Bolsonaro e será no
primeiro turno. Eles queriam matar o meu pai para tirá-lo da disputa, mas não
foi a facada, ele não vai ser eleito por causa da facada, ele tomou a facada
porque já estava eleito”, disse a jornalistas após discursar em evento do
partido na praia de Copacabana – que já estava programado antes do atentado -,
dando início à campanha sem a presença do candidato, o que vai acontecer,
segundo ele, “em todos os Estados do País”.
Ele afirmou que estará nesta segunda-feira (10) com o
superintendente-chefe da Polícia Federal para obter mais detalhes sobre a
facada recebida durante campanha em Juiz de Fora (MG).
“Nossa preocupação é saber se ele agiu sozinho ou não. Certamente
não agiu sozinho, essa quadrilha que está por trás dele já estava mapeando
passo a passo a família, não apenas o meu pai, temos que saber se tem mais
alguém (na mira), eu ou meus irmãos”, disse, após discursar.
Ele não soube estimar quando o pai retomará a campanha,
mas garantiu que o tom não será modificado por causa do atentado, e afirmou que
não haverá segundo turno, ao ser perguntado se o pai poderia voltar a fazer
campanha no segundo turno.
“A gente faz política trazendo a verdade. Então não tem o
que mudar, é só manter a mesma linha, só queremos resgatar o Brasil. É só isso.
Ele continua comunicando isso, mas de dentro do hospital”, disse Flávio.
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